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sexta-feira, 8 de maio de 2015

“Projeto Origens – Fase II – Nativos” oferece oficinas a partir deste sábado em Caraguá

projeto origens
CARAGUATATUBA: O “Projeto Origens – Fase II – Nativos”, realizado pelo grupo de artistas plásticos, intitulado Ubuntu, oferece a partir deste sábado (9/5) uma série de oficinas gratuitas focadas nos grafismos indígenas, que serão produzidos na finalização de peças de cerâmica. No encontro, será realizada também, a queima das obras nas tradições indígenas.

Cada oficina será realizada no ateliê de um dos artistas do projeto e trabalhará uma das etnias pesquisadas para a produção das obras que estão expostas na mostra “Fase II – Nativos”, no MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba.

As oficinas têm entrada franca e são abertas ao público, porém, os interessados em participar devem realizar a inscrição também no MACC, de terça-feira a sábado, das 10h às 18h, e segunda-feira, das 13h às 18h. 

Mais informações: (12) 3897.5661 ou www.fundacc.com.br.

Confira abaixo a programação completa das Oficinas “Projeto Origens – Fase II – Nativos”:
Oficina: OFICINA KADIWEU – Márcia D’Amico
Das 9h às 12h e das 14h às 17h
Data: 9/5 / Tel.: (12) 99758-2225
Local: Atelier da Artista – Rua 2, 88 – Alto do Jetuba
Oficina: OFICINA WAURÁ – Claudia Canova
Das 9h às 12h e das 14h às 17h
Data: 16/5 / Tel.: (12) 3882-3624 / (11) 98246-4436
Local: Atelier da Artista – Rua Cristina Canova Passos, 22 – Benfica
Oficina: OFICINA TAPAJÔNICA – Carlo Cury
Das 9h às 12h e das 14h às 17h
Data: 23/5 / Tel.: (12) 99767-9399 / 98195-0786 / 3882-4829
Local: Atelier do Artista – Rua Bartolomeu Bueno da Silva, 1231 – Martin de Sá
Oficina: OFICINA MARAJOARA – Carlo Cury
Das 9h às 12h e das 14h às 17h
Data: 30/5 / Tel.: (12) 99767-9399 / 98195-0786 / 3882-4829

Fonte: Prefeitura de Caraguatatuba

terça-feira, 28 de abril de 2015

São Sebastião realizará Feira de Artesanato Caiçara “Nossas Raízes” em Boiçucanga

Ricardo Faustino/PMSS
SÃO SEBASTIÃO: São Sebastião vai realizar nos dias 1 e 2 de maio, em Boiçucanga, costa sul do município, a Feira de Artesanato “Nossas Raízes”, com o objetivo de fortalecer a identidade cultural da cidade por meio de trabalhos artesanais feitos pelos caiçaras.
O evento vai expor produtos feitos com a taboa (mais conhecida como tanoeiro) e a caxeta, além de artigos decorativos e/ou de utilidade doméstica, confeccionados a partir do bambu ou taquara e das flechas da árvore Guapuruvu.
A comercialização dos produtos só começou a partir da abertura da estrada SP-055 ou BR-101 (Rio-Santos). Antes disso, a confecção do artesanato acontecia somente para utilização dos próprios caiçaras.
Até o ano de 1990, quando não existia proibição da exploração das espécies, a região tinha pouco mais de 70 nativos que desenvolviam os mais variados objetos, como gamela, esteira, peneira, samburá, balaio, dentre outros.
A ideia é estimular o retorno de alguns caiçaras a atuar com os trabalhos artesanais.
Atualmente, há cerca de 30 artesãos que confeccionam artesanato com a taboa e a caxeta na Costa Sul. O material utilizado é doado e proveniente de locais em que houve permissão para a extração e/ou supressão, principalmente por empresas ligadas à construção civil.
“Há caiçaras que deixaram de fazer artesanato e hoje estão em outro ramo porque a principal dificuldade deles é obter a matéria-prima”, explica Lavínia Matos uma das organizadoras do evento.
Manejo – APA Baleia/Sahy
A prefeitura de São Sebastião criou no final de 2013 a APA Baleia/Sahy com intuito de resgatar a cultura local, principalmente a comunidade caiçara, contudo, de forma sustentável.
De acordo com André Mota, engenheiro Agrônomo do  Instituto Conservação Costeira (ICC), o plano de manejo da APA Baleia/Sahy está em fase de levantamento secundário e de pesquisas científicas, realizados pela equipe técnica do ICC e pela  Comissão Técnica de Avaliação e Acompanhamento (CTAA) da secretaria de municipal de Meio Ambiente.
“Estamos cumprindo todas as etapas para entrega do plano de manejo e pretendemos entrega-lo antes do prazo previsto”, destacou Mota.
O objetivo da APA é associar a preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável, beneficiando a comunidade caiçara local. “São Sebastião deu um salto à frente dos outros municípios do Litoral Norte paulista”, afirma o secretário de Meio Ambiente Eduardo Hipólito do Rego.
De acordo com Lavinia a definição de áreas para o manejo adequado das espécies pode estimular os caiçaras a voltarem a produzir o artesanato. “Isso ajudará, inclusive, a exportar os trabalhos para outras cidades e até países, divulgando o nome de São Sebastião”, acredita Lavínia.  
Taboa
A taboa (Typha domingensis) é uma planta aquática típica de brejos, manguezais, várzeas e outros espelhos de águas. Tem cerca de dois metros e na época da reprodução apresenta espigas da cor café contendo milhões de sementes que se espalham com o vento. Com fibra durável e resistente pode ser utilizada como matéria-prima para papel, cartões, pastas, envelopes, cestas, bolsas e outros itens de artesanato. Além disso, é uma depuradora de águas poluídas. Na região sul do município sebastianense, a espécie era farta. Atualmente, existe em poucos locais e há restrições para a supressão.
Caxeta
Já o habitat natural da caxeta são os terrenos alagadiços da faixa litorânea, na Mata Atlântica. A madeira é muito leve e extremamente fácil de cortar, aplainar e lixar. A árvore tem múltiplas utilidades, o que lhe conferiu importância econômica nas áreas de ocorrência. Ela é usada no artesanato, fabricação de lápis, construção de instrumentos musicais, palitos de fósforos, entre outros objetos. A planta rebrota depois de cortada e se reproduz por brotações que nascem a partir das raízes.
O manejo adequado do caxetal pode evitar a demorada e cara reprodução por sementes. A ausência de um plano de manejo adequado normalmente resulta em práticas inadequadas de exploração, como a inexecução de desbrota após o corte, que pode diminuir o incremento de madeira e comprometer explorações futuras. Lei nacional também proíbe a exploração da espécie.
Quanto ao bambu, de acordo com informações da Polícia Ambiental, a obtenção só pode ocorrer se a planta não estiver dentro de APP (Área de Preservação Permanente). 
Artesãos
Uma das entrevistadas é Jomilde Guiomar Farias, 61, moradora e nativa de Juquehy. Ela conta que aprendeu a trabalhar com a taboa desde os 11 anos de idade. “Minha mãe foi quem ensinou a fazer várias peças com o tanoeiro”, lembra.
A caiçara diz que um dos ensinamentos de sua mãe é que a taboa fica mais bonita e cresce rápido quanto mais for cortada. “Se a planta não é cortada ela seca e só brota depois de muito tempo”.
Outra nativa que sente a falta de incentivo e/ou estrutura para os artesãos é a dona Veneranda Teixeira de Almeida, 65, moradora na Barra do Sahy, que aprendeu há mais de 30 anos a técnica com o falecido pai Sigião Teixeira Silveira. “Com o tempo, o artesanato caiçara corre o risco de acabar porque há muita dificuldade em dar prosseguimento aos trabalhos e também pelo fato dos jovens não se interessarem pelo ofício”, enfatiza.
Feira
Outra finalidade do evento é ajudar a comercialização dos produtos para melhorar a renda familiar dos artesãos. A ideia também é mostrar os produtos feitos com a taboa (mais conhecida como tanoeiro) e a caxeta.
Peças como flores, pássaros, colheres de pau, peixes, tartarugas, tapetes, bolsas, chapeus, entre outros, estarão em exposição no local. Os responsáveis pelas criações são moradores nos bairros de Barra do Una, Juquehy, Barra do Sahy, Cambury, Boiçucanga e Toque Toque Pequeno, todos na costa sul da cidade.
Outros artigos decorativos e/ou de utilidade doméstica, confeccionados a partir do bambu ou taquara e das flechas da árvore Guapuruvu, serão expostos e vendidos no evento.
Quem prestigiar o evento também poderá assistir algumas apresentações, como a Folia de Reis, a Puxada de Rede e o Coral do Projeto Valorizando à Pessoa Idosa, desenvolvido pela Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Humano (Setradh), além de atrações musicais.
Organizada pela jornalista Silvia Regina do Amparo e pela funcionária pública aposentada Lavínia de Matos, ambas nativas, a iniciativa tem o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur); Regional Boiçucanga, divisão ligada à Secretaria das Administrações Regionais( Seadre); Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
(Sindserv); comerciantes e voluntários.
Serviço – A feira Nossas Raízes será realizada, das 10h às 21h, na Praça da Alegria.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Novo Aterro da Rua da Praia em São Sebastião tem local destinado aos artesãos locais


SÃO SEBASTIÃO: Os artesãos de São Sebastião terão um novo espaço para mostrar seu trabalho para moradores e turistas da cidade. É que com a entrega do complexo da Rua da Praia, que será realizada no próximo sábado (15), às 10h, esse grupo de profissionais passará a utilizar quiosques fixos.


Na semana passada, 56 artesãos receberam das mãos do prefeito Ernane Primazzi (PSC), autorização para utilização da nova praça do segmento, que conta com 15 quiosques. Um será de uso coletivo, como área de contemplação para os visitantes. Outro será destinado à reserva indígena Rio Silveiras. Os demais serão divididos em quatro espaços para que os profissionais exponham seus trabalhos, lado a lado.

O empreendimento agradou muito os artesãos que há anos estavam instalados em estruturas móveis e sem muitos recursos, num espaço pouco adequado.
A artesã, Maria de Fátima Ribeiro, moradora do bairro São Francisco, conta que já viajou por alguns lugares no Brasil e teve a oportunidade de visitar centros de artesanatos.
Segundo ela, a praça instalada na Rua da Praia é umas das melhores que já viu. “Estou esperando por isso há muito tempo. Vai ser um atrativo para o turista. É um complexo de primeiro mundo”, enfatizou.

Desenvolvidos em estruturas de madeira e coberto com telhas convencionais, cada um dos quiosques tem 25m², sendo 6m² por gabinete, ou lojinha. O local tem pontos de luz. O piso é em cimento queimado polido, com bordado de paisagismo ao longo de toda a composição.
O conjunto dos quiosques forma um pavilhão único, podendo o usuário usar em dias de chuvas, pois todos eles são interligados com cobertura. Para embelezar ainda mais a nova Praça dos Artesãos, há ainda um grande paisagismo destinado ao local.


Fonte: Prefeitura de São Sebastião