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segunda-feira, 13 de maio de 2013

13 de Maio: Abolição da Escravatura

Será que no Brasil de hoje há mesmo a tão sonhada
 igualdade racial?

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.

Processo de abolição da escravatura no Brasil 

Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.  

Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.

A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

A vida dos negros brasileiros após a abolição

Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos  negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).

Fonte: Sua pesquisa.com

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Manifesto ao 13 de Maio: um evento para refletir sobre a história da abolição



SÃO SEBASTIÃO: O anfiteatro da Rua da Praia de São Sebastião será palco para o manifesto ao Treze de Maio, data histórica em que celebra a abolição dos escravos no Brasil. A programação será realizada pela secretaria de Cultura e Turismo, neste sábado (11) a partir das 20h, com o objetivo de despertar na população uma reflexão sobre a data.
De acordo com o diretor de Cultura, Emanuel Araújo, o evento contará com apresentações de grupos de cultura brasileira, mas de origem afro. Quem prestigiar o manifesto poderá assistir apresentações dos alunos das oficinas culturais de maracatu, danças brasileiras, jongo, samba de rosa e capoeira angola.
Para Araújo,  esta é uma oportunidade de chamar a atenção da população sobre o que se deu de fato neste processo de abolição. “Não podemos ignorar este ato importantíssimo da história do Brasil, porém, também não podemos dizer que a libertação dos negros veio de forma efetiva, porque não houve a inserção deles na sociedade e nem políticas públicas para o nosso povo”, finalizou.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião