CARAGUATATUBA - UBATUBA - ILHABELA - SÃO SEBASTIÃO - Aqui você fica por dentro do que acontece no mundo, no Brasil e em nossa região!===Rede ManacÁ - Valorizando Nosso Litoral=== (Por: Diego Cardoso)
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Peregrinação Caminhando com Anchieta começa em São Sebastião e termina em Ubatuba

LITORAL NORTE: O Litoral Norte recebe pela primeira vez a peregrinação Caminhando com Anchieta, que percorrerá nos dias 26, 27 e 28 de junho o trecho entre as cidades de São Sebastião e Ubatuba.
A caminhada religiosa foi criada para incentivar a devoção a São José de Anchieta, canonizado pelo Papa Francisco no ano passado.
O Jesuíta ajudou a construir a História do Brasil, percorrendo diferentes estados, e criou o Colégio de Piratininga, inaugurado em 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo.
Anchieta catequizou índios, fundou e construiu povoados, colégios e igrejas. Lutou contra invasores franceses no Espírito Santo e fundou e dirigiu o Colégio dos Jesuítas, em Vitória.
A ideia do projeto litorâneo, que homenageia o santo, é assumir o formato de peregrinação religiosa, como a dos Passos de Anchieta, que acontece no Espírito Santo, ligando as cidades de Vitória e Anchieta. O evento reúne cerca de quatro mil pessoas todos os anos.
De acordo com padre André Luiz Ouriques, da Diocese de Caraguatatuba, coordenador do projeto, o Caminhando com Anchieta deve também marcar o início de um turismo religioso, que sempre se pretendeu para a região.
“Temos uma história de fé com a passagem de São José por nossas praias, temos a marca de Santo Antonio em Caraguatatuba e, ainda, uma história pouco conhecida que é a aparição de Nossa Senhora, no Sertão da Quina, em Ubatuba, anos antes do Milagre de Fátima”, explicou padre André.
A Prefeitura de Ubatuba, a Fundart e a Comtur, além da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta do Estado do Espírito Santo, estão entre os colaboradores do evento.
O projeto foi oficialmente apresentado ao Litoral Norte em 2014 através da peregrinação da imagem do Santo e da inauguração do Marco da Paz em Ubatuba.
A abertura oficial do Mês de São José de Anchieta será no dia 8 de junho, na Catedral Divino Espírito Santo, em Caraguatatuba.
Outras atividades estão previstas para o mês, como a inauguração do 2º Marco da Paz, em Ilhabela, e o 2º Concurso de Música: Anchieta o Apóstolo da Paz, com a final em São Sebastião.
No encerramento da peregrinação haverá música campal com a Concert Besch coral e Orquestra Pe. André Luiz Ouriques, em Ubatuba. A missa está marcada para às 17h na Praça de Eventos da cidade.
A TV Vanguarda apresenta, nesta terça-feira (26) um especial sobre a vida e a peregrinação de São José de Anchieta no Link Vanguarda, ao meio-dia.
Trajeto
Saída, dia 26, Igreja de São Sebastião, depois da missa das 6 horas; visita a Igreja Nossa Senhora Amparo – convento de São Sebastião; parada na Capela Nossa Senhora Aparecida – Porto Novo, Caraguatatuba; e pernoite na Catedral do Divino Espírito Santo, em Caraguatatuba.
Dia 27, saída da Catedral, depois da oração das 6 horas; visita à Igreja de Santo Antonio; parada Capela de Santa Cruz, em Massaguaçu, Caraguatatuba; Pernoite, Capela Nossa Senhora das Graças, Sertão da Quina, Ubatuba; Almoço/atividades
Dia 28, saída às 7 horas da Capela Nossa Senhora das Graças, Ubatuba, parada na Capela Santa Rita, Enseada, Ubatuba; Igreja Nossa Senhora das Dores, Itaguá, Ubatuba; chegada Praia do Cruzeiro, Ubatuba.
Os candidatos à peregrinação podem se inscrever nas secretarias paroquiais da
Diocese de Caraguatatuba e pagar uma taxa de R$ 35. A caminhada será de aproximadamente 90km.

Mais informações pelo site www.diocesecaraguatatuba.com.br e HTTP://sao-jose-de-anchieta.blogspot.com.br/.
O prazo para inscrição se encerra no dia 10 de junho.
Fonte: Prefeitura de Ubatuba

quinta-feira, 3 de abril de 2014

José de Anchieta é proclamando Santo

Quadro pintado pelo artista Benedito Calixto retrata o jesuíta José de Anchieta escrevendo o 'Poema à Virgem', enquanto era refém de indígenas no litoral brasileiro (Foto: Divulgação/Museu de Anchieta)
MUNDO: Papa Francisco assinou nesta quinta-feira (3) um decreto que proclama santo o jesuíta espanhol José de Anchieta, conhecido como Padre Anchieta, mais de 400 anos após a abertura de seu processo de canonização.

José de Anchieta e nosso Litoral:

A história de Ubatuba começa em 1563, quando o Padre Anchieta promove junto aos índios liderados por Cunhambebe, a chamada Paz de Iperoig, que impediu os silvícolas de destruir as Vilas de São Paulo e São Vicente.

Em 14 de setembro de 1563 foi assinado o tratado que para algumas tribos significou sua aniquilação. Os franceses foram expulsos e os índios pacificados.

Eles partiram de São Vicente para a Aldeia de Iperoig e sua missão de paz foi lenta e difícil. Anchieta ficou prisioneiro durante aproximadamente quatro meses e nesse período escreveu vários poemas, dentre eles o célebre “Poema à Virgem” nas areias da praia do Cruzeiro, enquanto Manoel da Nóbrega voltava à Aldeia de São Paulo para concluir o Tratado da Paz de Iperoig; o primeiro tratado de paz das Américas.

terça-feira, 14 de maio de 2013

História: Ubatuba a pérola do Atlântico


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Ubatuba Antiga
Foto: Arquivo Fundart
Ubatuba é considerada o paraíso ecológico do Litoral Norte paulista, pois  encanta com suas riquezas naturais e sua gente simples, carismática e cheia de histórias surpreendentes.

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região de Ubatuba. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios, com o intuito de colonização.

Naquela época Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig e passou a categoria de vila somente em 1554.
Travou-se uma batalha diplomática fundamental para se decidir o futuro do Brasil, pois os portugueses e franceses disputavam essa região.

Os Tupinambás, sob o comando de Cunhambebe, fizeram aliança com outras tribos, de Bertioga a Cabo Frio, para lutar contra o domínio lusitano, formando a “Confederação dos Tamoios” e passaram a enfrentar os portugueses (Tamoio é uma palavra da língua falada pelos Tupinambás, que significa “o mais antigo, o dono da terra”, portanto a Confederação era a união dos índios, verdadeiros donos da terra).
Beato José de Anchieta
Foto: Divulgação

A história de Ubatuba começa em 1563, quando o Padre Anchieta promove junto aos índios liderados por Cunhambebe, a chamada Paz de Iperoig, que impediu os silvícolas de destruir as Vilas de São Paulo e São Vicente.

Em 14 de setembro de 1563 foi assinado o tratado que para algumas tribos significou sua aniquilação. Os franceses foram expulsos e os índios pacificados.

Eles partiram de São Vicente para a Aldeia de Iperoig e sua missão de paz foi lenta e difícil. Anchieta ficou prisioneiro durante aproximadamente quatro meses e nesse período escreveu vários poemas, dentre eles o célebre “Poema à Virgem” nas areias da praia do Cruzeiro, enquanto Manoel da Nóbrega voltava à Aldeia de São Paulo para concluir o Tratado da Paz de Iperoig; o primeiro tratado de paz das Américas.

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Ubatuba Antiga
Foto: Arquivo Fundart
O povoado conseguiu sua emancipação político-administrativa e foi elevado à categoria de Vila em 28 de Outubro de 1637, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa, nobre português das ilhas dos Açores.
A plantação de cana-de-açúcar permite pela primeira vez que Ubatuba tenha uma economia significativa. 

A situação melhorou a partir de 1808 com a abertura dos portos. Ubatuba nessa época ocupava o primeiro lugar na renda municipal do Estado. São criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções para abrigar a elite local, dentre as quais o sobrado de Manoel Baltazar da Costa Fortes, hoje sede da FUNDART. É nesse apogeu que Ubatuba é elevada a categoria de cidade em 1855 e em 1872 foi elevada a comarca, juntamente com São José dos Campos. Nesse ano tinha 7.565 habitantes. 

As grandes construções datam desse período, o prédio da atual Câmara Municipal e a Igreja Matriz. Pouco mais tarde, a partir de 1854, iniciou-se a construção da Santa Casa da Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba.

De 1870 a 1932 Ubatuba ficou isolada e decadente, as terras desvalorizaram-se, as grandes residências transformaram-se em ruínas. Em 1940 Ubatuba se resumia a 3.227 habitantes. 
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Ubatuba Antiga
Foto: Arquivo Fundart
Depois de um longo período, após a Revolução Constitucionalista de 1932, com o objetivo de integrar a região, cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo Estadual promoveu melhorias na Rodovia Oswaldo Cruz (Ubatuba-Taubaté), passando a cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba. Com a re-abertura da estrada, inicia-se um novo desenvolvimento econômico: o turismo. 



No início da década de cinqüenta, com a abertura da SP55, Ubatuba-Caraguatatuba, intensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967 Ubatuba é elevada a categoria de Estância Balneária e culmina com a abertura da Rodovia Rio-Santos em 1975, quando o turismo se torna a maior fonte de renda do município.

Fonte: FUNDART - Ubatuba

CULTURA

Rede ManacÁ
Rede ManacÁValorizando Nosso Litoral!
 Por: Diego Cardoso

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Passos dos Jesuítas Anchieta – Um caminho de contemplação, história e fé


As quatro cidades do Litoral Norte fazem parte do Roteiro Passos dos Jesuítas. O trajeto é composto por uma trilha de 360 km, que passa por Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Cubatão, Santos, Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba com o objetivo de promover o turismo histórico, cultural, religioso e de lazer por meio da peregrinação. 

A rota reproduz parte do caminho percorrido pelos jesuítas no século 14 no litoral de São Paulo, como os locais de catequização e os monumentos que estiveram integrados à vida e o legado de Anchieta. Isso permite ao interessado resgatar questões históricas, culturais, além de conhecer pontos turísticos da região. 

As rotas são monitoradas por chips de memória, inseridos em pulseira ou cartão, que registram a passagem pela cidade. Além de permitir que parentes e amigos acompanhem sua viagem, os trilheiros também podem postar mensagens, fotos e interagir com as redes sociais no portal do programa. 




CULTURA