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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mata Atlântica: A vida sempre em cartaz


Vista da Serra do Mar Paulista
Foto: Marcelo Amorim
Ontem 27 de maio foi comemorado é o Dia da Mata Atlântica, um dos oito biomas brasileiros, protegido pela Constituição Federal como patrimônio nacional (artigo 225, § 4º). Estendida em 91 mil quilômetros quadrados do país, ela abriga uma das mais altas taxas de diversidade biológica do mundo, com muitas espécies em extinção. 
Mas por que 27 de maio? A escolha da data, estabelecida em um decreto presidencial de 1999, remonta à colonização do Brasil pelos portugueses. 

Rios da Mata Atlântica abastecem mais de
100 mil brasileiros
Foto: Diego Cardoso
Foi no ano de 1560 que, sensibilizado com a extraordinária biodiversidade da Mata Atlântica, o Padre José Anchieta escreveu a famosa Carta de São Vicente, primeiro registro histórico sobre o Bioma. Na Carta, endereçada ao Padre Geral de São Vicente, o Padre Anchieta descreveu a fauna, a flora e os moradores das “florestas tropicais”, como chamou a Mata Atlântica na época. A Carta foi assinada no dia 27 de maio – daí a origem do Dia Nacional da Mata Atlântica.

Apesar da devastação que vem sofrendo desde 1500, a grandiosidade da Mata Atlântica ainda impressiona: presente em 17 dos 26 estados brasileiros, do Rio Grande do Sul ao Piauí, ela apresenta diferentes relevos e paisagens e uma das mais altas taxas de biodiversidade do mundo: cerca de 20.000 espécies de plantas angiospermas (6,7% de todas as espécies do mundo), sendo 8.000 endêmicas, e grande riqueza de vertebrados (264 espécies de mamíferos, 849 espécies de aves, 197 espécies de répteis e 340 espécies de anfíbios). E o que mais chama a atenção é que muitas dessas espécies são endêmicas, ou seja, não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Destes 100.000 km, apenas 21.000 Km (equivalente a aproximadamente 2% da área original) estão protegidos em Unidades de Conservação de Proteção Integral, como o Parque estadual da Serra do Mar que abrange 23 municípios paulistas em seus mais de 300 mil hectares.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cachoeiras do Ribeirão de Itu são um dos destinos mais procurados em São Sebastião

Foto: Divulgação FF
SÃO SEBASTIÃO: As Cachoeiras do Ribeirão do Itu, no Bairro Boiçucanga, são um dos mais bonitos e procurados atrativos do Núcleo São Sebastião do Parque Estadual Serra do Mar, no Litoral Norte de São Paulo. Entre os meses de dezembro de 2013 e janeiro de 2014, este atrativo recebeu cerca de 7 mil pessoas.  
Para proporcionar mais segurança aos visitantes, a equipe do PESM montou uma tenda na entrada da Trilha para receber e orientar os turistas aos fins de semana e feriados. No local, monitores ambientais prestam informações aos visitantes, sobre os atrativos, a importância do parque e como evitar acidentes, degradação do meio ambiente e outras ocorrências.
 O morador local, Cícero Silva, diz que o trabalho realizado pelo parque, na região, têm trazido bons resultados. “A trilha está muito melhor, com boa sinalização. A presença diária dos monitores ambientais também dá mais segurança aos moradores e visitantes.”https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif
 Para garantir a segurança dos turistas, a Unidade de Conservação trabalha em parceria com a Guarda Civil Municipal e a Policia Militar Ambiental, que realizam plantão na entrada da trilha todos os dias. 
 Entre as dicas, pede-se que os visitantes evitem levar isopores, coolers, latas, garrafas e bebidas alcoólicas e que tragam de volta todo o lixo gerado durante o passeio. O objetivo dessas restrições é prevenir acidentes e diminuir impactos ambientais, além de manter a trilha limpa. A iniciativa vem gerando resultados positivos: não houve acidentes até o momento e o descarte indevido de lixo reduziu drasticamente.
 Ribeirão do Itu
A trilha do Ribeirão do Itu possui mais de 8km de extensão, passando por poções de água cristalina, ótima para o banho. O trajeto para as três primeiras cachoeiras é auto-guiado e não há taxa de cobrança para a visitação. Já o percurso completo da trilha só pode ser feito com o acompanhamento de um guia credenciado pela prefeitura e pelo Parque.
Sobre o Parque
Criado em 31 de março de 1998, o Núcleo São Sebastião do PESM tem uma extensão de cerca de 30 mil hectares, que equivalem a 60 mil campos de futebol, o Núcleo São Sebastião abrange quase 75% do município, incluindo também o município de Salesópolis e abrigando uma série de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção.
 Atualmente, os limites do Núcleo São Sebastião chegam à cota 0, ou seja, até o nível do mar, formando um corredor ecológico que liga os diferentes ecossistemas, desde o costão rochoso e a restinga, até a floresta ombrófila densa, protegendo as mais diversas espécies da fauna e flora e garantindo a manutenção da biodiversidade. 
A área do sertão de Barra do Una, inserida integralmente dentro dos limites do Parque, é considerada a região de maior riqueza de anfíbios conhecida da Mata Atlântica. A Unidade de Conservação conta ainda com elevado número de espécies ameaçadas de aves.
O Núcleo São Sebastião do PESM possui um Programa de Ecoturismo que disponibiliza ao público, cinco trilhas: Praia Brava, Cachoeira do Itu, Sítio Jatobá, Sítio São Francisco e Estrada da Limeira, cada uma com seus diferentes atrativos e níveis de dificuldade.  
A visitação está aberta ao público diariamente, das 8h às 17h, somente mediante agendamento prévio. Para mais informações, ligue: (12) 3863-1707 / (12) 3863-1575 ou escreva para pesm.saosebastiao@fflorestal.sp.gov.br . Para saber mais sobre esta Unidade de Conservação, acesse: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-serra-do-mar-nucleo-sao-sebastiao/
Fonte: Assessoria de Comunicação - Fundação Florestal