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terça-feira, 22 de abril de 2014

Prefeitura de São Sebastião multa Petrobras em R$ 50 mil por emissão de poluentes ao ar


Luciano Vieira|PMSS
SÃO SEBASTIÃO: A secretaria de Meio Ambiente de São Sebastião, multou no  dia 16 a Transpetro/Petrobras por emitir poluentes acima das normas, bem como ocorrer para a inobservância dos padrões de qualidade do ar, conforme artigo 33 da Lei Municipal de Meio Ambiente 848/92.
Nos últimos dias 15 e 16, alunos e professores das unidades escolares da Vila Amélia, no centro da cidade, bem como os moradores, acionaram a Prefeitura e reclamaram do forte odor de gás proveniente da estatal, localizada muro a muro com o bairro.
Na ocasião,  fiscais Ambientais foram até a estatal e em vistoria constataram a realização de limpeza de tanques. A empresa informou que usou recursos para amenizar a exalação do mau cheiro. Contudo, de acordo com a equipe técnica da secretaria de Meio Ambiente, o procedimento não foi suficiente. 
Para o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Hipólito do Rego, este tipo de operação é reflexo de mais um dos descasos da empresa com a comunidade e demonstra a necessidade urgente de melhoria no seu plano de contingência.
Ainda de acordo com ele, isso só reforça a eterna discussão do desrespeito da empresa em relação as posturas municipais,  já que o Terminal vem operando sem as licenças ambientais exigidas por lei.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Petrobras confirma recente vazamento de C5+ e benzeno na UTGCA

LITORAL NORTE: Os vereadores que compõem a Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) da Câmara, constituída para fiscalizar a Unidade de Tratamento de Gás Natural Monteiro Lobato (UTGCA), se reuniram nesta semana com representantes da Petrobras para investigar a notícia de possíveis vazamentos ocorridos dentro da unidade.

O assunto veio à tona depois de denúncia apresentada pelo Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP). Em comunicado divulgado a imprensa, a entidade sindical citou que a UTGCA vive um período alarmante de vazamentos sistemáticos.

“O último deles, ocorrido em 4 de setembro (por volta das 23h50), envolveu o vazamento de 400 litros de C5+,  formando uma nuvem de gás/hidrocarboneto em altas proporções em uma área já reconhecidamente perigosa, com alto potencial de risco e altas emanações de benzeno.

Houve contaminação do solo e das britas da unidade, sendo necessária a remoção das britas por uma empresa contratada e, consequentemente, análise do solo em função do derramamento de C5+”, citou em nota a entidade sindical.

Porém, na reunião da CAR com representantes da empresa, o gerente setorial de operações, Valmor Buss, confirmou o vazamento, mas com a ressalva de que tenham colocado em risco a integridade física dos trabalhadores e gerado impacto ambiental.

Segundo ele, a UTGCA conta com uma comissão de acidentes composta por representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e de diversos setores, que está encarregada de avaliar a dimensão dos acidentes.

“Dos 400 litros de C5+, cerca de apenas 100 litros teriam atingido o entorno da unidade, pois a grande parte ficou retida na bacia de contenção”, disse Buss aos representantes da Câmara.

Novos vazamentos e comunicado

O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista afirmou ainda que foram registrados outros dois vazamentos: o primeiro deles em 25 de agosto em uma das áreas; e o segundo em julho, desta vez de óleo, em um dos compressores instalados na UTGCA.
“Houve apenas um vazamento do líquido inflamável C5+ e benzeno, os demais foram de óleo lubrificante. Todos os trabalhadores são treinados para situações de risco e todos os órgãos ambientais ou de segurança foram comunicados por meio do CADINC – banco de dados de acidentes da Petrobras – incluindo, entre eles, o Ibama e a ANP (Agência Nacional do Petróleo)”, garantiu.

Avaliação - O presidente da CAR da UTGCA, o vereador Wenceslau de Souza Neto, o Lelau (PT), disse que a reunião foi positiva. “Não deixaram de informar o que ocorreu, mas cobramos a questão da comunicação sobre o vazamento. Há muitos assuntos que precisam de esclarecimentos e a  Petrobras está em débito com o município”.

Ainda segundo Lelau, outro assunto abordado na reunião foi a contratação de mão-de-obra pela UTGCA e pelas empresas prestadoras de serviços. “A equipe técnica informou que aproximadamente 80% dos contratados são moradores da cidade e região. Mas vamos voltar a tratar disso, já que um calendário de reuniões está sendo feito”, comentou o parlamentar.
Também presente no encontro, o vereador Oswaldo Pimenta de Mello Neto, o Chininha (PSB), membro da CAR da UTGCA, disse que as explicações foram feitas, porém garante que haverá fiscalização.

“Confirmaram o vazamento e explicaram tecnicamente o que ocorreu e que o episódio foi comunicado aos órgãos competentes. Foram muitos dados técnicos. Não nos conforta, pois precisamos ficar atentos com as precauções que estão sendo tomadas em relação aos trabalhadores e a comunidade do entorno. Vamos fiscalizar”.
Ele destacou ainda como positivo a intenção da Petrobras criar um link de comunicação com a Câmara para informar a população de tudo que é feito dentro da UTGCA. “Precisamos sempre informar os moradores sobre os riscos, afinal lá dentro tem produtos inflamáveis e tóxicos”.

Fonte: Imprensa Livre

quarta-feira, 15 de maio de 2013

São Sebastião assina convênio com a Petrobras para formação de Orquestra Jovem de Cordas



SÃO SEBASTIÃO: Jovens de São Sebastião serão beneficiados com o convênio firmado entre a Prefeitura e a Petrobras. O município foi selecionado na segunda edição do edital do projeto Integração Petrobras Comunidades, com a proposta da formação da Orquestra Jovem de Cordas.
O contrato foi assinado na manhã desta terça-feira dia14 em Caraguatatuba, pela secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno  que também é presidente da Fundação Deodato Santana. Pela Petrobrás esteve presente o gerente de comunicação da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos, Sérgio Pereira dos Santos.  
De acordo com Marianita, será repassada à Fundação uma verba de cerca de 160 mil reais para a execução do projeto que terá duração de dois anos e atenderá jovens com idade entre 13 e 16 anos “é uma grande oportunidade para município, pois poderemos ampliar o acesso à cultura e possibilitar a profissionalização de jovens na área da música”, comemorou a secretária.
Já o gerente de comunicação Santos, destacou o crescimento da região e as futuras possibilidades de investimento no litoral paulista “a Petrobras destinará mais de 230 bilhões para investir no país em 2013. Nossa perspectiva é que em até 2020 nós do litoral sejamos maiores que a base de Macaé, no Rio de Janeiro, isso vai gerar grande mudanças nas cidades desta área e também contribuirá para projetos de cunho social”, acrescentou
Durante o encontro, os representantes dos outros sete projetos selecionados também assinaram o convênio. Além de São Sebastião, entre os aprovados estão Santos, Caraguatatuba e Ubatuba.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião

terça-feira, 9 de abril de 2013

Pescadores de São Sebastião prevêem prejuízo após vazamento


Foto: Reprodução TV Vanguarda

SÃO SEBASTIÃO: O vazamento de combustível marítimo na tarde da última sexta-feira (5) em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, preocupa os pescadores da região. Eles acreditam que derramamento, que teve origem no do píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar), operado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras, terá impacto na produção de mexilhões e na comercialização de pescados.


De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que multou a estatal em R$ 10 milhões nesta segunda-feira (8), 11 praias de São Sebastião e Caraguatatuba foram atingidas pela mancha de óleo. Oito delas, que são monitoradas pela Cetesb, estão impróprias para banho. O órgão informou ainda que uma falha operacional, durante o abastecimento de um navio no píer, foi a causa do acidente ambiental. A quantidade de combustível que vazou da rede ainda não foi dimensionado.


Segundo a Petrobras, a limpeza das praias foi concluída nesta segunda-feira (8), mas os estragos ainda estão sendo calculados. "Toda vez que ocasiona esse tipo de derramamento, ele prejudica a pescaria e o comércio da pescaria, então a gente sente muito.Um exemplo é a tainha e o parati, que são peixes de superfície, esse peixes, quando tem o vazamento, já entram em contato direto com o óleo", explicou o pescador Joselito Eusébio de Moraes.


Pescadores especializados na pesca do camarão também estão preocupados. Nesta época do ano, conhecida como defeso – ocasião em que os camarões se reproduzem –, não há pescaria. Se algo der errado neste período, eles terão prejuízo. "Uma das áeas atingidas pela mancha de óleo é uma área em que há exclusão de pesca, área protegida. Com certza com isso eles (camarões) vão sofrer muito. Se você na etapa de reprodução você causa problemas, certamente na retirada, na época de engorda você terá problemas tambem", afirmou Eduardo Hipólito do Rêgo, secretário de Meio Ambiente de São Sebastião.

No caso da área onde está uma fazenda de mexilhão, a contaminação é instantânea e irreversível. "O que é complicado ali é que o mexilhão é um filtrador e absorve muito essas impurezas. Então vamos ter que descartar toda a produção e limpar tudo para acabar o perigo", disse o engenheiro agrícola Evandro Figueiredo.

A Petrobras recolheu amostras de mexilhão para exame em laboratório. Conclusão que o pescador tem só de olhar. "A cor do galão (onde o mexilhão é cultivado) é azul e ficou preta por causa do petróleo. Perdemos tudo, mais de uma tonelada. Não tem o que fazer, é daqui para o lixo", assegurou Jaime Moreira da Silva Filho.

Outro lado
A Transpetro, subsidiária da Petrobras, informou no fim da manhã desta segunda-feira (8) que durante a madrugada concluiu a limpeza das três praias de Caraguatatuba que foram atingidas por pelotas de óleo em decorrência do vazamento de combustível marítimo do píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar) em São Sebastião
Nesta tarde ficou decidido entre a Transpetro e a Cetesb a desmobilização dos recursos de contingência na região do píer e das praias, após sobrevoos realizados na manhã e na tarde desta segunda-feira, nos quais foi constatado que os trabalhos de limpeza foram bem sucedidos.


Em São Sebastião, a operação foi realizada nas praias Deserta, Pontal da Cruz, Ponta do Lavapés, Portal do Olaria, Praia das Cigarras e Ponta do Arpoador. Em Caraguatatuba, nas praias de Capricórnio, Massaguaçu e Cocanha.

Multas

Apesar da contenção, a Petrobras foi multada pela Cetesb em R$ 10 milhões por conta do vazamento na última sexta-feira (5). Segundo o órgão ambiental, a mancha de óleo atingiu 11 praias, dos municípios de São Sebastião e Caraguatatuba. A Cetesb informou ainda que vai oficializar a denúncia de crime ambiental ao Ministério Público Estadual.

A Prefeitura de São Sebastião também informou que vai multar a Petrobras inicialmente em cerca de R$ 50 mil, o que equivale a dez autuações de R$ 5 mil, por conta do vazamento e do prejuízo ocasionado por danos ao ecossistema costeiro, costão rochoso, vegetação, restinga, jundu, e mangue. De acordo com a administração municipal, o valor da autuação é o máximo que pode ser aplicado.

Fonte: G1 - Vale do Paraíba e região

Prefeitura de São Sebastião estima que nove praias foram atingidas pelo vazamento de combustível da Petrobras e aplica multa inicial de R$ 50 mil a empresa

Foto: Divulgação

SÃO SEBASTIÃO: A prefeitura de São Sebastião estima que pelo menos nove praias  sofreram   com o impacto do vazamento de combustível marinho, ocorrido no píer da Petrobras na última sexta-feira (5). A constatação ocorreu após a administração municipal fazer uma vistoria em toda a cidade, que incluiu uma visita do prefeito Ernane Primazzi e do secretário de meio ambiente, Eduardo Hipólito, ao local do vazamento.
As praias atingidas segundo a prefeitura, foram Porto Grande, Deserta, Pontal da Cruz, Arrastão, São Francisco, Figueira, Cigarras, Enseada e Canto do Mar. Por conta dos diversos problemas ocasionados, a estatal deve ser multada inicialmente em cerca de R$ 50 mil, o que equivale a dez autuações de R$ 5 mil, valor máximo que pode ser aplicado pela municipalidade.
Para o prefeito, o ocorrido é lamentável e trouxe diversos prejuízos para o município. Esse fato, segundo ele, reforça a luta que tem travado em prol da manutenção dos royalties, os repasses do ICMS, assim como a necessidade de uma avaliação criteriosa no processo de licenciamento para uma ampliação do píer.
O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Hipólito do Rego, disse que devido a prefeitura não ter recebido nenhuma notificação oficial da Petrobras, os técnicos de meio ambiente e os fiscais trabalharam durante todos os dias, desde o vazamento, a fim de coletar dados próprios para o município, de modo que as ações adequadas sejam adotadas. Dentre os setores, integram as atividades a equipe técnica da secretaria de Meio Ambiente, Agentes Fiscais, Defesa Civil e secretaria da Saúde.
A equipe de fiscalização é responsável pelos registros e autuações. Até o momento, pelo menos dez autuações foram feitas contra a Petrobras, por danos ao ecossistema costeiro,  costão rochoso, vegetação, restinga, jundu, e mangue. As autuações referem-se a praias diferentes, já que cada uma possui suas características próprias e sofreu de modo diferente com os impactos.
“Tem uma parte que não é visível, que a gente vai descobrir pelo monitoramente marítimo. O que a Petrobras consegue é fazer a contenção, mas os demais problemas permanecem. Considero que houve imperícia por parte da Transpetro, pois detectaram a origem tardiamente”, comentou.
Nesta segunda-feira (8), a vigilância sanitária da cidade emitiu um oficio para a Cetesb, solicitando que a companhia coloque a bandeira vermelha, ou seja, de imprópria para banho em todas as praias atingidas, como forma de promover a proteção de moradores e turistas. Segundo a vigilância, trata-se de uma questão importante e de saúde pública, visto que os impactos ainda não foram mensurados.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião

Cetesb multa Petrobras em R$ 10 milhões por vazamento no litoral Norte


São Sebastião pede que banhistas evitem nove praias da cidade (Foto: Reginaldo Pupo/ Estadão Conteúdo)
Funcionário da Petrobras duante o trabalho de remoção do óleo.(Foto: Reginaldo Pupo/ Estadão Conteúdo)
LITORAL NORTE: Petrobras foi multada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) nesta segunda-feira (8) em R$ 10 milhões por conta do vazamento de combustível marítimo do píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar), na última sexta-feira (5). Segundo o órgão ambiental, a mancha de óleo atingiu 11 praias, dos municípios de São Sebastião e Caraguatatuba. A Cetesb informou ainda que vai oficializar a denúncia de crime ambiental ao Ministério Público Estadual.


O óleo vazado no mar foi na direção norte do litoral paulista e atingiu as praias de Pontal da Cruz, Deserta, Cigarras, Arrastão, Ponta do Arpoador, Porto Grande e Prainha, no município de São Sebastião e também chegou até as praias de Massaguaçu, Cocanha, Capricórnio e Mococa, no município de Caraguatatuba. A Cetesb também alterou a balneabilidade de oito praias atingidas e que são monitoradas.


Equipes da Cetesb acompanharam as equipes da Petrobras durante o trabalho de contenção e limpeza. Um helicóptero está sendo utilizado para sobrevoos de monitoramento. De acordo com a Cetesb, no total, cerca de 230 pessoas em terra e 70 no mar foram mobilizadas após o vazamento, além de 27 embarcações, utilizadas na instalação de barreiras absorventes, e duas embarcações Egmopol, para recuperação do óleo. A quantidade de óleo vazado não foi informada e ainda não há a dimensão do dano causado pelo vazamento.


Multa da prefeitura
A Prefeitura de São Sebastião (SP) informou nesta segunda-feira (8) que também vai multar a Petrobras inicialmente em cerca de R$ 50 mil, o que equivale a dez autuações de R$ 5 mil, por conta do vazamento. De acordo com a administração municipal, o valor da autuação é o máximo que pode ser aplicado.

Ainda segundo a prefeitura, um levantamento feito pelas equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente, agentes fiscais, Defesa Civil e Secretaria da Saúde, durante vistoria no fim de semana constatou que nove praias da cidade foram afetadas pela mancha de óleo. As praias atingidas, de acordo com o governo, foram Porto Grande, Deserta, Pontal da Cruz, Arrastão, São Francisco, Figueira, Cigarras, Enseada e Canto do Mar.

A prefeitura disse ainda que as autuações referem-se a praias diferentes e que foram feitas contra a Petrobras, por danos ao ecossistema costeiro, costão rochoso, vegetação, restinga, jundu, e mangue. A Vigilância Sanitária da cidade emitiu um ofício à Cetesb pedindo que todas as praias sejam sinalizadas com a bandeira vermelha, indicando que estão impróprias aos banhistas.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não se pronunciou sobre possíveis autuações contra a Transpetro, subsidiária da Petrobras.


Outro lado
Por meio de nota, a Transpetro informou que foi notificada nesta segunda-feira pela Cetesb e que vai se manifestar no prazo legal.

Também informou que que concluiu durante a madrugada desta segunda-feira (8) a limpeza das três praias de Caraguatatuba que foram atingidas por pelotas de óleo em decorrência do vazamento de combustível marítimo do píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar) em São Sebastião.
Nesta tarde ficou decidido entre a Transpetro e a Cetesb a desmobilização dos recursos de contingência na região do píer e das praias, após sobrevoos realizados na região, nos quais foi constatado que os trabalhos de limpeza foram bem sucedidos.Em São Sebastião, a operação foi realizada nas praias Deserta, Pontal da Cruz, Ponta do Lavapés, Portal do Olaria, Praia das Cigarras e Ponta do Arpoador. Em Caraguatatuba, nas praias de Capricórnio, Massaguaçu e Cocanha.
Funcionários da Petrobras trabalham na contenção e limpeza da Praia das Cigarras, em São Sebastião. (Foto: Divulgção/Capitania dos Portos)
Equipes da Petrobras trabalharam na contenção e
limpeza. (Foto: Divulgção/Capitania dos Portos)
O Ibama também acompanhou os trabalhos no litoral norte e já notificou a Transpetro determinando a apresentação de um relatório preliminar informando a causa, volume e recursos empregados nas ações de resposta. O órgão ainda aguarda o laudo da empresa.


Avaliação
Para o prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, ainda é necessário fazer uma avaliação profunda do impacto ambiental provocado pelo vazamento. Mesmo ainda sem ter dimensão dos danos causados, o prefeito afirmou que o vazamento traz inúmeros prejuízos para a cidade. "Por um período vai afastar o frequentador da praia, gera prejuizo no comércio local. Tivemos contato com os pescadores para saber do impacto desse óleo no dia a dia deles e já converso com a Transpetro para fazer uma compensação a esses pescadores", disse.

Para o secretário de Meio Ambiente da cidade, Eduardo Hipólito, o vazamento traz consequências graves para São Sebastião. "É um acidente de natureza gravíssima, vários ecossistemas costeiros foram atingidos. Você tem um efeito cascata no meio ambiente, então é muito grave o que aconteceu", afirmou. Hipólito ainda classificou o acidente como o "mais grave nos últimos dez anos".

Vazamento
O vazamento de óleo foi detectado pela Transpetro durante um teste em uma rede que, segundo a empresa, estava sem uso há algum tempo e havia passado por um reparo. O incidente foi por volta das 17h50 de sexta-feira (5) e a comunicação à Cetesb ocorreu 30 minutos depois, ainda de acordo com a empresa. Desde então a empresa realizou ações de contenção e remoção das manchas.

Para remover as manchas de óleo que se espalharam pela orla, foram lançadas barreiras de contenção e utilizados helicópteros na identificação de eventuais manchas de óleo que possam ter escapado desses limites.

Durante a tarde de sábado (6), a mancha chegou a atingir Caraguatatuba. Inicialmente, a mancha que atingiu a enseada da cidade vizinha tinha cerca de três quilômetros de extensão, mas ela chegou a se dividir. Uma parte dela ficou localizada próxima à Praia da Enseada, em São Sebastião, e a outra no Rio Juqueriquerê, no limite entre as duas cidades. Neste domingo, pelo menos três praias de Caraguatatuba foram atingidas.

No início da limpeza, a empresa informou que disponibilizou uma equipe de 300 pessoas e 37 embarcações, algumas usadas no recolhimento e armazenamento do produto, e outras para lançamento ao mar de vários tipos de barreiras de contenção e de absorção.

Último caso

Em 6 de setembro do ano passado, uma carreta da Petrobras tombou na SP-55 (Rodovia Doutor Manuel Hipólito Rego)  e provocou o vazamento de 15 mil litros de óleo diesel. O material chegou ao córrego Canto do Moreira, situado no lado sul da praia de Maresias, também em São Sebastião, e interditou um trecho de 800 metros quadrados da praia para os trabalhos de remoção do óleo.

Cinco dias depois do acidente, a Petrobras e a Cooperativa de Transportes Rodoviários do ABC foram multadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em R$ 92.218,44, cada uma. O valor da multa correspondia a 5.001 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo.

Fonte: G1 - Vale do Paraíba e região

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Petrobras descobre petróleo de boa qualidade na bacia de Santos


BAIXADA SANTISTA: A Petrobras (PETR4)(PETR3) descobriu petróleo de boa qualidade na área de cessão onerosa Florim, no pré-sal da bacia de Santos, informou a companhia nesta quarta-feira (20).
Este é o sexto poço descoberto pela companhia após a assinatura do contrato de cessão onerosa, acordo assinado com o governo como parte do processo de capitalização da estatal, com direito a exploração de 5 bilhões de barris de petróleo que serão retirados de outras áreas localizadas ao redor de campos gigantes como Lula.
Esse poço está situado em um reservatório carbonático logo abaixo da camada de sal, a uma profundidade d'água de 2.009 metros, a 206 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Segundo a estatal, a perfuração chegou a uma profundidade de 5.498 metros e continuará até o nível de cerca de 6.100 metros, conforme previsto no contrato de cessão onerosa.
Após a perfuração ser concluída, será feito um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO).
A fase exploratória deve se estender até setembro de 2014, quando poderá ser declarada a comercialidade da área.
O poço comprovou "a existência de petróleo de boa qualidade (29º API), em reservatórios carbonáticos de excelente qualidade situados logo abaixo da camada de sal".
Fonte: UOL São Paulo

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Diesel que vazou no Feriado em São Sebastião deve ser recolhido em dois dias

SÃO SEBASTIÃO: A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou na manhã do sábado (8) que os trabalhos para recolhimento do óleo diesel e limpeza da vegetação impregnada pelo produto continuam na praia de Maresias em São Sebastião.

Um acidente com um caminhão da Petrobras na SP-55 (Rodovia Doutor Manuel Hipólito Rego) na última quinta-feira (6) provocou o  vazamento de 15 mil litros de óleo diesel.

A carga atingiu a drenagem da rodovia, alcançando o córrego Canto do Moreira, situado no lado sul da praia de Maresias. Três caminhões de areia, totalizando 24 toneladas, foram usados para a contenção do vazamento. A areia absorveu o produto e o material foi encaminhado para empresas licenciadas pela Cetesb que fazem tratamento de resíduos perigosos.
Outra medida adotada pelos técnicos que fazem o trabalho de contenção foi a instalação de 12 barreiras ao longo do córrego. De acordo com a Cetesb, o que é feito agora é o recolhimento do material, que deve terminar em um ou dois dias. Os trabalhos começaram já na tarde da última sexta-feira (7), depois da contenção do vazamento. Somente após o retirada total do produto é que a companhia vai iniciar a avaliação dos danos causados ao meio ambiente e possível aplicação de multa à 
Moradores locais notificaram aos técnicos da Cetesb um forte odor de óleo, característico do óleo diesel. Parte do material atingiu as areias da praia e as águas do mar, mas não foi necessária a interdição da área
Petrobrás
Em nota, a Petrobras negou que o vazamento de óleo tenha provocado danos ambientais em Maresias. A empresa disse ainda que equipes trabalham, junto à outros órgãos, do local do tombamento até um ponto a cerca de 200 metros da praia. As equipes que atuam no controle do vazamento serão desmobilizadas somente após a completa recuperação da área.
Fonte: G1 - Vale do Paraíba e Região