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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Com salários atrasados, médicos entram em greve no Stella Maris

Administração do hospital diz que repasse é
insuficiente. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
CARAGUATATUBA: Cerca de 70 médicos do Hospital Stella Maris em Caraguatatuba entraram em greve nesta quinta-feira (11) por atraso no pagamento do salário. Eles apontam ainda falta de material para atendimento dos pacientes causada por uma crise financeira depois que a prefeitura reduziu o repasse ao hospital no último mês de fevereiro. O atendimento está paralisado na unidade.
De acordo com o médico Márcio Rios, diretor clínico da unidade, os médicos não receberam no último dia 10 o salário referente ao mês de junho. O pagamento dos salários atrasados nos meses de fevereiro, março e abril, negociado em três prestações a partir de 20 de junho, também deve ficar comprometido.
"Houve uma negociação no passado e ficou definido que os salários atrasados seriam quitados em três parcelas a partir de 20 de junho. Recebemos a primeira parcela, mas não temos previsão para receber as próximas, visto que o salário deste mês não foi pago", disse ao G1.
Essa é a segunda vez em menos de três meses que o atendimento é paralisado na unidade por conta dos mesmos problemas. Em abril houve uma paralisação de quase uma semana para atendimento de casos de urgência e emergência.
"Decidimos entrar em greve novamente porque entre prestar um mal atendimento e não prestar atendimento nenhum, ficamos com a segunda opção. Não podemos aceitar essa condição de sucateamento da unidade", afirmou o médico. Em média, o Stella Maris recebe diarimente sete pacientes no serviço de retaguarda do pronto atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


Entenda o caso
O Stella Maris, que é administrado pela Santa Casa, recebe um repasse mensal do município de R$ 796,8 mil, mas a administração do hospital alega que o valor é insuficiente para o pagamento de funcionários, fornecedores, terceiros e impostos.

O valor pago atualmente corresponderia a menos da metade dos recursos necessários para manter o funcionamento da unidade, que é retaguarda da UPA de Caraguá, responsável pelos casos de baixa complexidade. Segundo a direção do hospital, em fevereiro, a prefeitura cortou da instituição o serviço de Pronto Socorro pelo qual pagava R$ 980 mil por mês. Em 2012 a prefeitura repassou R$ 21,5 milhões à unidade.
Os pacientes que estavam internados na unidade antes da paralisação estão sendo atendidos normalmente. Atendimentos de alta complexidade estão sendo transferidos para outras cidades. Não há prazo para o fim da greve.


Outro lado
A assessoria de imprensa da prefeitura não se pronunciou sobre o assunto. Nesta quinta-feira (12) está agendada uma audiência de conciliação no Fórum de Caraguatatuba, às 14h, entre o hospital e a administração municipal na tentativa de solucionar o impasse.

O Estado informou, por meio de nota, que a Casa de Saúde Stela Maris é de gestão municipal, e a responsabilidade de materiais e repasses para o hospital é da prefeitura. O governo estadual disse ainda que repassa R$ 140 mil por mês para a entidade através do projeto Pró Santa Casa e que esse pagamento está normal.
Fonte: G1 - Vale do Paraíba e Região

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Agora são os médicos que querem se integrar às manifestações pelo Brasil

BRASIL: Mais uma categoria adere às manifestações populares que vêm ocorrendo há mais de uma semana em todo o país, a dos profissionais de saúde, que não concordam com o Projeto de Lei (PL) 286, que trata do chamado Ato Médico. O Senado aprovou o projeto na terça-feira (18).
Atos de protesto contra o projeto que define as atividades exclusivas dos médicos e as que podem ser executadas por outros profissionais de saúde vêm sendo convocados nos últimos dias por meio das redes sociais. Em São Paulo, o protesto foi convocado para as 17h desta sexta-feira (21), na Praça Roosevelt, no centro da cidade, de onde os manifestantes seguirão, a pé, até a sede do Conselho Regional de Medicina, na Rua da Consolação, a poucos metros de distância. Mais de 5,5 mil pessoas manifestaram a intenção de participar.
Em Brasília, um ato também divulgado pela internet convoca os manifestantes a se reunirem a partir das 17h desta sexta-feira (21/6), em frente ao Museu da República.
No Rio de Janeiro, desde a manifestação de segunda-feira (20), já se viam cartazes contra o Ato Médico, mas, no protesto de quinta-feira (20), vários profissionais de saúde marcharam de forma organizada contra a sanção da lei. A categoria pede que a presidenta Dilma Rousseff vete os artigos do projeto que, para eles, ferem a autonomia dos profissionais.
Segundo o diretor do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Rio de Janeiro, Nilton Rocha, ao menos 110 profissionais e estudantes atenderam à convocatória da entidade – uma das que organizaram atos contra o projeto – antes de se juntarem aos milhares de manifestantes que tomaram as ruas da capital fluminense na noite passada.
“Nossa expectativa é somar forças com os outros 13 sindicatos de área de saúde, mobilizar a categoria e atrair mais colegas para os próximos atos”, disse Rocha à Agência Brasil, confirmando que diversas categorias estão se somando aos protestos populares. “Há um descontentamento geral que permitiu que vários movimentos, com bandeiras distintas, se reunissem agora. Cada um reivindicando suas propostas, mas lutando por algo maior”, explicou o sindicalista.
Uma das profissionais que aderiram ao movimento foi a fisioterapeuta carioca Rafaela Woodtli. Em sua página em uma rede social, ela afirma que “o movimento contra o Ato Médico está inserido dentro do grande movimento por melhores condições de vida, de educação, de saúde, de segurança. Afinal, estamos lutando pela saúde”, diz Rafaela.
Em Blumenau, Santa Catarina, a manifestação será segunda-feira (24), às 20h. Os participantes se concentrarão na Avenida Udo Deeke, em frente ao Terminal do Aterro. Na internet, os responsáveis pela convocatória prometem bloquear as duas vias da avenida por pelo menos mínimo 30 minutos. 
Fonte: Tribuna da Bahia