CARAGUATATUBA - UBATUBA - ILHABELA - SÃO SEBASTIÃO - Aqui você fica por dentro do que acontece no mundo, no Brasil e em nossa região!===Rede ManacÁ - Valorizando Nosso Litoral=== (Por: Diego Cardoso)
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cobrança para visitar praia gera protesto em Ilhabela

ILHABELA: Passar um dia em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, está mais caro. Desde quarta-feira, cada turista que visitar uma das praias mais conhecidas da Cidade, a dos Castelhanos, precisa pagar R$ 12,00 para ter acesso ao local. A medida foi adotada pela Fundação Florestal, órgão que administra o Parque Estadual Ilhabela.

Em protesto contra a cobrança, cerca de 80 moradores e operadores de turismo do Município bloquearam com jipes e picapes a entrada da estrada-parque, acesso ao local. A manifestação teve início às 6 horas e terminou às 14, horário em que fica proibida a subida de carros até a praia para priorizar quem dali retorna.

Nenhum turista conseguiu chegar de carro até a praia. Alguns se arriscaram a fazer o percurso a pé, de cerca de 22 quilômetros. Os passeios já agendados pelas operadoras de turismo foram cancelados. A manifestação deverá continuar nesta sexta-feira (21).

Como funciona

Além da nova cobrança, o visitante paga R$ 22,50 pela travessia de balsa aos finais de semana e uma taxa ambiental para deixar a ilha no valor de R$ 6,50. Com isso, uma família de cinco pessoas, por exemplo, que queira conhecer Castelhanos, sem contar qualquer despesa de hospedagem ou alimentação, desembolsa R$ 115.

A Prefeitura não concorda com a cobrança e vinha negociando com o Governo do Estado para que o valor cobrado fosse menor. O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci (PPS), considera essa determinação prejudicial ao turismo local, uma vez que não há contrapartida por parte da fundação estadual.

“Se a Fundação Florestal está com dificuldade de administrar, vamos municipalizar o Parque”, alfineta. A Prefeitura afirma que mais de 90% do movimento do parque se dá pela frequência de pessoas que querem acessar a praia.

Em comunicado oficial, a Fundação Florestal explica que o valor arrecadado com os ingressos será utilizado para manutenção da unidade, pagamento de funcionários, serviços como vigilância, limpeza e melhorias necessárias. A cobrança já acontece em outros dez parques estaduais, como o de Campos do Jordão, Cantareira, Ilha Anchieta, Laje de Santos e os núcleos de Caraguatatuba e Piciguaba da Serra do Mar.

Fonte: Jornal A Tribuna
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pescadores de Ilhabela protestam contra transformação de praias em áreas urbanas


ILHABELA: Pescadores tradicionais das praias de Castelhanos e Bonete, localizadas em Ilhabela, litoral norte de São Paulo, realizaram uma manifestação na manhã deste domingo (7) durante a largada da 40ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela.
Divididos em 10 canoas e portando faixas, os pescadores e moradores das comunidades tradicionais aproveitaram a abertura da competição para protestarem contra a proposta da prefeitura de transformar as duas praias em zonas urbanas, o que permitiria a construção de casas de luxo e hotéis.
“Já estão acabando com a parte urbana e agora querem transferir os problemas para o lado mais preservado de Ilhabela?”, questionou o industrial Cláudio Teixeira, que apoiava a manifestação de ontem na abertura da Semana Internacional de Vela, a bordo de uma canoa.
Na competição, que reuniu mais de 160 veleiros, estavam presentes medalhistas olímpicos como Robert Scheidt e Bruno Prada, além dos irmãos Torben e Lars Grael. Os pescadores também circularam próximo ao centro de Ilhabela e receberam apoio de turistas que assistiam à regata. Uma lancha da Marinha afastou as canoas que chegavam muito próximas aos veleiros.
Sábado
Na noite deste sábado (6), cerca de 200 pessoas também haviam protestado contra a medida da prefeitura. Os manifestantes, a maioria jovens, ocuparam os lugares reservados ao público durante a abertura da competição de vela. Durante a execução do Hino Nacional, viraram as costas para o palco. O prefeito Antonio Colucci, que estava no local para abrir oficialmente o evento, observou os protestos. Em seguida os manifestantes bloquearam a SP-131, única via que liga a ilha de norte a sul, impedindo que turistas chegassem até o centro. Após 30 minutos sentados na pista, deixaram o local.
Arquipélago
As praias de Castelhanos e Bonete estão localizadas a leste do arquipélago de Ilhabela na parte voltada para mar aberto. O acesso a Castelhanos é feito por uma estrada de terra de 24 km de extensão, por onde somente é possível trafegar carros tracionados, enquanto no Bonete, o acesso é feito por barco ou por meio de uma trilha por onde é possível apenas a passagem de pedestres, num percurso de quatro a seis horas.
A dificuldade de acesso torna os lugares ainda pacatos, bucólicos, onde vivem apenas comunidades tradicionais de pescadores. As únicas construções existentes nos dois locais são casas simples de moradores. A reclassificação faz parte do novo mapa de zoneamento ecológico-econômico (ZEE) proposto pela prefeitura e aprovado na última semana pelo Grupo Setorial de Coordenação do Gerenciamento Costeiro do Litoral Norte (Gerco).

Fonte: Reginaldo Pupo - Especial para O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Protestos devem bloquear pedágios de estradas de SP nesta segunda-feira

SÃO PAULO: Manifestantes vão tentar ocupar os pedágios paulistas nesta segunda-feira, 1, para exigir a redução nas tarifas e mudanças no modelo de concessão. A convocação feita pela internet foi assinada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre (MPL), que se mobilizou pela redução nas tarifas de ônibus no início da onda de protestos que tomaram conta do País.

Os manifestantes estão se organizando para se concentrar no bairro de Moreira César, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba; na SP-75, em Indaiatuba, região de Campinas, e na Praça da Moça, em Diadema, região metropolitana de São Paulo. Desses locais, os grupos se deslocam, a partir das 17h30, para os pedágios próximos a cada ponto de concentração.
De acordo com nota distribuída pelos movimentos, além da redução nas tarifas, o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa.
O texto diz que as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete. Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.
Fonte: Estadão

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Congresso entra em ritmo frenético e derruba até voto secreto para cassação

Foto: Dida Sampaio/AE
BRASIL: Em marcha forçada pela pressão das ruas, Câmara e Senado adotaram um ritmo frenético de votações ontem e aprovaram várias propostas - algumas em tramitação há décadas - que surgiram na pauta de reivindicação da sociedade nas manifestações dos últimos dias.

Nesse compasso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) que institui o voto aberto para processos de cassação de mandato de parlamentar por falta de decoro e por condenação criminal, que ficou quase seis anos no limbo das votações. O Senado concluiu a votação, relâmpago, da lei que regulamenta a distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) com uma cláusula de proteção aos Estados. O Congresso deveria ter deliberado sobre as regras de distribuição do fundo em 1991.

Tanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quanto o da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convidaram representantes de movimentos e jovens ativistas que ocupam as ruas para reuniões no Parlamento com o propósito de conhecer a pauta de reivindicações. Deles, ouviram pedidos por mais cidadania, menos corrupção e até mesmo para que Calheiros deixe a presidência do Senado e o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) renuncie à presidência da Comissão de Direitos Humanos.

Na pauta do clamor popular, a Câmara já havia rejeitado na noite de terça-feira a proposta de emenda constitucional que retrava poderes de investigação do Ministério Público. Antes apoiada pela maioria absoluta dos deputados, a chamada PEC 37 foi surpreendentemente derrubada por 430 votos contra apenas 9 a favor e 2 abstenções.

A proposta que institui o voto aberto nos processos de cassação dos parlamentares foi apresentada pela primeira vez em 2007 e, no ano passado, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) insistiu e reapresentou a ideia.

Donadon e mensaleiros. Aprovada na CCJ da Câmara, será agora apreciada por uma comissão especial. Depois, seguirá para o plenário, onde terá de ser aprovada por 308 votos, em dois turnos. O projeto já foi aprovado pelo Senado. Não será aprovada antes do julgamento do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que teve ontem pena de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por seus pares (leia na A8). Mas deverá valer para os condenados no processo do mensalão, cujo julgamento na Casa deve ocorrer em 2014.

Também será julgado por voto aberto o parlamentar que firmar contrato com órgão ou entidade pública ou assumir um cargo nessas instituições após eleito. Valerá o voto aberto se o parlamentar responder a processo de cassação por acúmulo de mandato eletivo, se for proprietário ou diretor de empresa contratada por órgão público, ou se ocupar um cargo nesse tipo de instituição. Todos esses casos já estão previstos na Constituição e podem resultar em perda de mandato, mas o voto era secreto.

Fundo estadual. O projeto que estabelece as regras para a distribuição do FPE foi aprovado em cima da hora. O STF havia decidido que o Congresso deveria criar nova legislação para o fundo dos Estados até hoje. O projeto entrará em vigor com a sanção da presidente Dilma Rousseff. Como o FPE é formado por 21,5% da receita do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), deputados e senadores inseriram um dispositivo impedindo que desonerações relativas a esses tributos, concedidas pela União para estimular determinados setores, reduzam os repasses aos Estados. Agora a União só pode desonerar impostos federais.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Protesto pacífico reúne mais de 3 mil pessoas em Caraguá

Foto: Bianca Shumacher
CARAGUATATUBA: Cerca de 3 mil pessoas participaram na noite de ontem, em Caraguatatuba, da manifestação em prol de melhorias em diversas áreas como saúde, educação, segurança, contra a corrupção, mas principalmente cobrando melhorias no sistema de transporte público no município. Vale lembrar que a cidade é a única da região que ainda não reduziu a tarifa da passagem de ônibus.

Acompanhados de perto por policiais militares, os manifestantes percorreram as principais ruas da região central, em um percurso de mais de duas horas, e finalizaram o protesto em frente à Câmara e a Prefeitura onde cobraram a presença do prefeito Antonio Carlos da Silva, que não estava no local.

Jovens, crianças, idosos e até cachorros se misturam pelas avenidas da cidade. O ponto inicial do protesto foi quando a organização pediu aos manifestantes que não praticassem atos de vandalismo. O start para o manifesto foi quando os presentes cantaram o Hino Nacional brasileiro. Ao longo de todo o trajeto ainda entoaram gritos de guerra, fizeram ‘ola’ coreografada e convidaram quem estava de fora para “ir pra rua”.

Motivação
O que se viu pelas ruas de Caraguatatuba foi milhares de pessoas protestando pelos mais variados motivos. Faixas, cartazes, gritos de guerra marcaram a manifestação. Mãe e filha foram às ruas da cidade também para protestar. Maria das Dores dos Santos, 53 anos, e Maryah Cassemiro, 16 anos, vieram do bairro Martin de Sá para deixar o recado. “Estou cansada de tanta corrupção. Tem jogador falando besteira e estão jogando dinheiro ralo abaixo”, desabafou a dona de casa.
“Upa??? Desculpa!!!”. Com este cartaz a estudante Cintia Arantes, 25 anos, do Rio do Ouro, mandou seu recado de que está tudo errado. Já sua amiga Lane Sofia, 24 anos, do Jardim Gaivotas, criticou o valor da tarifa de ônibus que foi o motivo inicial da manifestação.
Devidamente paramentados com lenços da cor da bandeira do Brasil, os labradores Carol e Ginger também foram às ruas para dar o Protesto pacífico reúne mais de 3 mil pessoas em Caraguá Mara Cirino/IL Marcelo Souza/IL recado ao lado da dona Maria Aparecida Logare, 56 anos, que estava com o filho João Dale Logare Neto, 32 anos. “Viemos pelos direitos dos animais, pela castração de graça, por mais saúde”, resumiu a manifestante.
O gigante acordou! Me chama de copa e investe em mim! Saí do mar para protestar! Abaixo a desapropriação!. Estas foram algumas das frases pintadas pelos manifestantes que por mais de duas horas caminharam pelas ruas centrais.

Comércio
Os principais comércios da região central fecharam as portas antes do manifesto, ou seja, por volta das 17h. Porém, o fechamento não era por conta do medo de atos de vandalismo e sim que os comerciantes queriam participar do manifesto.
“Fechei para participar do movimento com os jovens. Acho justa a luta e temos que apoiar”, disse o comerciante Sérgio Luiz dos Santos.
A reportagem encontrou também duas balconistas de uma loja de roupas ainda uniformizadas. “Fechamos a loja e viemos dar uma força. Realmente é muita corrupção e pouca saúde”, disse Cláudia Rodrigues Bittencourt.
Embora tenha sido um dos poucos que estava com a porta do comércio aberta, João Carvalho de Araújo aplaudia os manifestantes. “É muito bom ver essa juventude lutando pelos direitos. Isso é democracia, isso me emociona, pois lembro da minha época da ditadura”.
Um supermercado localizado na região central também fechou as portas, apenas para que os funcionários pudessem acompanhar a passagem dos manifestantes, reabrindo pouco tempo depois.

Monitoramento

Segundo a Secretaria de Trânsito, 18 agentes acompanharam de perto o trajeto dos manifestantes orientando o tráfego de pedestres e veículos. Momento de preocupação apenas quando os o grupo deixou de cumprir o trajeto e seguiu a rua principal central. Foi um corre corre para os marronzinhos fecharem novas vias, mas sem incidentes. A Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas e ainda várias viaturas de patrulhamento, como a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), Tático Móvel e Patrulhamento Comunitário. De acordo com o Capitão Edilson Ramos de Oliveira, o movimento foi extremamente pacífico. “Tudo foi bem organizado, claro que problemas de percurso ocorrem. Mas foi tudo tranquilo, até porque nos reunimos antes com os organizadores do evento, que prometeram uma manifestação pacífica”, comentou.

Fonte: Jornal Imprensa Livre

Ubatuba reduz passagem de ônibus de R$ 3,10 para R$ 2,90


UBATUBA: Considerando as desonerações promovidas nas tributações da folha de pagamento e do PIS-Cofins do transporte público coletivo, o prefeito de Ubatuba reduziu, por meio de decreto o valor da passagem de ônibus na cidade. O valor a ser cobrado agora é de R$ 2,90 na bilhetagem eletrônica e R$ 3,00 no pagamento avulso em dinheiro.


A passagem de ônibus havia subido na gestão passada de R$ 3,00 para R$ 3,10. O novo preço da passagem já em vigor a partir desta quarta-feira, dia 20 de junho, é válido para todas as linhas que atendem o município.
“Nós estávamos conversando com a empresa desde o início do ano e o preço da passagem era uma das pautas que já estava sendo tratada e acertada, principalmente, após o anúncio das desonerações promovidas pelo Governo Federal. Depois de um estudo e de uma conversa com os proprietários da empresa conseguimos chegar a uma tarifa de R$ 2,90 pro usuário rotineiro que utiliza a bilhetagem eletrônica, uma das maiores reduções da região e do Estado”, ressaltou o prefeito de Ubatuba, Maurício Moromizato.
Fonte: Prefeitura de Ubatuba
Agora só falta o pronunciamento da maior cidade do Litoral Norte, não é Caraguá?

São Sebastião e Ilhabela anunciam redução do valor da passagem de ônibus

REGIÃO: Em meio à onda de protestos contra o valor do transporte público, cidades do Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo anunciaram a redução no valor da passagem de ônibus.

A redução é possível por causa da medida provisória do governo federal que elimina as alíquotas de PIS/Cofins para as empresas de transporte coletivo -a isenção foi anunciada antes do início dos protestos.

As reduções anunciadas pelas prefeituras variam entre R$ 0,15 e R$ 0,11 e não atingem os R$ 0,20 possíveis de redução, segundo declaração da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann dita nesta terça-feira (18).

São José dos Campos foi a primeira cidade da região a anunciar a redução no valor da passagem e a medida entrou em vigor no último sábado (15). Agora, usuários de ônibus na cidade pagam R$ 0,10 a menos pela passagem – com isso o valor da tarifa é de R$ 3,20.

Mesmo com a redução, o valor já que a passagem de São José dos Campos continua sendo a mais cara do Vale do Paraíba ao lado de Jacareí e uma das mais caras do país – a tarifa na cidade tem o mesmo preço que a capital paulista, por exemplo. A redução no valor aconteceu quatro meses após a prefeitura de São José dos Campos reajustar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 3,30.

Nesta semana, Guaratinguetá, Ilhabela e São Sebastião também anunciaram redução nos valores das passagens de ônibus.

A tarifa do transporte coletivo em Guaratinguetá será reduzida em R$ 0,11 a partir das 0h do próximo dia 18 de julho. Com isso, a tarifa passa dos atuais R$ 2,95 para R$ 2,84. O anúncio foi feito nesta terça-feira (18).

Mensalmente, o sistema transporta pelo menos 420 mil usuários em Guaratinguetá. O último reajuste na tarifa, de R$ 2,80 para R$ 2,95, passou a vigorar em fevereiro deste ano.

São Sebastião também informou nesta terça-feira (18) que 13  linhas vão ficar mais baratas a partir da próxima segunda-feira (24). A passagem do trecho de maior movimento de ônibus na cidade de São Sebastião que custa R$ 3,05 vai cair para R$ 2,95.

Na segunda-feira (17), Ilhabela anunciou a redução de R$ 0,10 na tarifa do transporte público – o novo valor é de R$ 2,80 e está em vigor a partir desta quarta-feira (19). Cidades como Atibaia, Taubaté, Ubatuba, Jacareí e Bragança Paulista informaram que ainda estudam a redução na tarifa.


Alta na tarifa - Em Caçapava, quem anda de ônibus na cidade de Caçapava está pagando mais caro pela passagem desde o último dia 10 de junho. A nova tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 3 e a justificativa da prefeitura de Caçapava é de que o ajuste está previsto no contrato com as empresas, que estavam há dois anos sem aumentar o preço. Ainda segundo a prefeitura, a nova tarifa na cidade seria de R$ 3,10 e que o valor final foi definido com base na eliminação dos impostos federais.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e região 

Protestos mobilizam 45 mil pessoas em 14 cidades do Vale e litoral norte

Foto: Carlos Santos/G1
REGIÃO: Cerca de 45 mil pessoas foram às ruas de 14 cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado na quinta-feira (20) seguindo uma onda de protestos que ocorre em todo país há pelo menos duas semanas e que começou por conta da tarifa do transporte público.
O balanço, feito pelo G1 com as informações da Polícia Militar, mostra que Taubaté reuniu o maior número de manifestantes – cerca de 18 mil pessoas participaram do ato. Em seguida, está São José dos Campos que contou com a participação de 10 mil manifestantes. Também foram registradas manifestações em Jacareí, Cruzeiro, Guará, Lorena, Pinda, Paraibuna, Caraguá, Cachoeira Paulista, Ilhabela, Queluz, São Luiz do Paraitinga e São Bento do Sapucaí.
As manifestações terminaram com três homens detidos em São José dos Campos e Taubaté  e um ônibus queimado em Jacareí. Também em Jacareí, um outro ônibus foi cercado, recebeu chutes de manifestantes e teve as janelas quebradas. Segundo a Polícia Civil, um passageiro teve ferimentos leves.
Dutra
O maior impacto da mobilização realizada na região foi o bloqueio da via Dutra que ficou interditada por cinco horas em trechos de cinco cidades da região. Segundo a NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, ao todo foram 28 quilômetros parados somando as cinco cidades.

O maior trecho de interdição foi na altura do km 149, em São José dos Campos, que somou sete quilômetros de congestionamento. A rodovia também ficou interditada nos trechos de Jacareí, Pinda, Cachoeira Paulista e Taubaté - onde a polícia foi acionada para retirar os manifestantes da rodovia.
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

Governo federal mostra preocupação com manifestações que acontecem pelo Brasil

Dario Oliveira/20.06.2013/Futura Press/Estadão Conteúdo
BRASIL: Depois de cerca de 1 milhão de pessoas protestaram em todo o Brasil nesta quinta-feira (20), o governo federal mostrou preocupação com os protestos que acontecem pelo País.
A presidente Dilma Rousseff cancelou sua agenda de viagens devido aos protestos. Ela convocou uma reunião de emergência para a manhã desta sexta-feira (21) para tratar das manifestações populares, disse uma fonte do Palácio do Planalto.
Uma pessoa morreu no interior de São Paulo, apesar da reivindicação inicial dos manifestantes — a redução da tarifa do transporte público — ter sido amplamente atendida.
Os protestos, que começaram pacíficos, tornaram-se violentos em cidades como Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belém, Campinas e Brasília, onde um grupo chegou a invadir o Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Um princípio de incêndio atingiu uma das entradas do prédio.
A pauta de demandas dos manifestantes passou a incluir melhoria dos serviços públicos, combate à corrupção e reclamações com os gastos para a Copa do Mundo de 2014
Em Ribeirão Preto, no interior paulista, o motorista de um jipe atropelou 12 pessoas que participavam da manifestação na cidade, matando um jovem de 20 anos, segundo a Polícia Militar. Foi a primeira morte oficial registrada nos protestos, que tiveram início há cerca de duas semanas.
Na capital federal, o Batalhão de Choque do Exército se posicionou em frente ao Palácio do Planalto para proteger o prédio, enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal impedia os manifestantes de se aproximarem da Praça dos Três Poderes.
A presidente Dilma deixou o local por volta das 20h30 rumo a sua residência oficial no Palácio do Alvorada sem dar qualquer declaração.
Antes dos protestos se tornarem violentos em Brasília, os manifestantes lançavam gritos de ordem contra os gastos públicos com o Mundial no País no ano que vem.
— Da Copa eu abro mão, eu quero é mais dinheiro para a saúde e educação.
Os protestos, mais uma vez, atingiram os arredores dos estádios que receberam jogos da Copa das Confederações nesta quinta. Em Salvador, onde o Uruguai derrotou a Nigéria, a polícia entrou em confronto com um grupo de pessoas que tentava furar um bloqueio e se aproximar da Arena Fonte Nova.
No Rio, o entorno do Maracanã, onde a Espanha goleou o Taiti, teve a segurança reforçada, mas os protestos tornaram-se violentos no centro da cidade.
O escritor Arnaldo Macedo, de 60 anos, disse o que o fez ir para a rua.
— Minha motivação é a de todos que estão aqui. É a de mudança. É a de você tentar através de uma união, de uma expressão popular, mudar a situação atual do País e se ter o mínimo que é educação e saúde.
Perto da Prefeitura do Rio, manifestantes e policiais entraram em confronto e pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, depois de um início tranquilo de manifestação, que reuniu 300 mil pessoas. Um carro da emissora SBT foi incendidado por manifestantes.
Em São Paulo, 100 mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, ocuparam a Avenida Paulista, a mais importante da cidade. A manifestação foi pacífica, sendo registrados apenas pequenos enfrentamentos entre os manifestantes, que rejeitaram a presença de militantes de partidos políticos com bandeiras.
A advogada Edilene Silva, de 30 anosm disse que "é um absurdo".
— Esse é um movimento por um novo Brasil, que não seja baseado em partidos, e aí eles aparecem?
As manifestações também aconteceram em capitais de todas as regiões do Brasil, como Florianópolis, Vitória, Recife, Teresina, Belo Horizonte e João Pessoa.
Os protestos desta quinta-feira reuniram cinco vezes mais participantes do que o protesto de segunda-feira, quando mais de 200 mil pessoas foram às ruas em várias capitais. O Brasil não via uma manifestação popular dessa grandeza desde 1992, ano do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Agenda cancelada
Diante da onda de protestos no País, Dilma decidiu alterar sua agenda de viagens, que incluiria idas ao Japão e a Salvador nos próximos dias.
Em São Paulo, mais uma vez, o protesto foi convocado nas redes sociais pelo MPL (Movimento Passe Livre). A manifestação foi mantida apesar do prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) terem cedido à pressão popular e revogado o reajuste das passagens.
O MPL se manifestou em nota.
— Se antes eles diziam que baixar a passagem era impossível, a revolta do povo provou que não é. Se agora eles dizem que a tarifa zero é impossível, nossa luta provará que eles estão errados.
Nas várias cidades do País onde foram realizados protestos nesta quinta-feira, os temores da repetição dos episódios de violência e vandalismo, que aconteceram em manifestações anteriores, fizeram com que comerciantes e agências bancárias colocassem tapumes em volta de seus prédios para tentar evitar danos.
A gama de reivindicações apresentada nas redes sociais varia do pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os gastos com o Mundial a críticas a um projeto de "cura gay" patrocinado pelo presidente da Comissão de Direitos da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
As demandas incluem ainda a rejeição à Proposta de Emenda Constitucional 37, que restringe o poder de investigação do Ministério Público, e a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.
O cientista político Benedito Tadeu César, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) disse que "o protesto é contra tudo que está aí".
— Não sabemos se é uma tempestade ou um raio... Mas isso vai ter consequências.
Fonte: R7

Agora são os médicos que querem se integrar às manifestações pelo Brasil

BRASIL: Mais uma categoria adere às manifestações populares que vêm ocorrendo há mais de uma semana em todo o país, a dos profissionais de saúde, que não concordam com o Projeto de Lei (PL) 286, que trata do chamado Ato Médico. O Senado aprovou o projeto na terça-feira (18).
Atos de protesto contra o projeto que define as atividades exclusivas dos médicos e as que podem ser executadas por outros profissionais de saúde vêm sendo convocados nos últimos dias por meio das redes sociais. Em São Paulo, o protesto foi convocado para as 17h desta sexta-feira (21), na Praça Roosevelt, no centro da cidade, de onde os manifestantes seguirão, a pé, até a sede do Conselho Regional de Medicina, na Rua da Consolação, a poucos metros de distância. Mais de 5,5 mil pessoas manifestaram a intenção de participar.
Em Brasília, um ato também divulgado pela internet convoca os manifestantes a se reunirem a partir das 17h desta sexta-feira (21/6), em frente ao Museu da República.
No Rio de Janeiro, desde a manifestação de segunda-feira (20), já se viam cartazes contra o Ato Médico, mas, no protesto de quinta-feira (20), vários profissionais de saúde marcharam de forma organizada contra a sanção da lei. A categoria pede que a presidenta Dilma Rousseff vete os artigos do projeto que, para eles, ferem a autonomia dos profissionais.
Segundo o diretor do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Rio de Janeiro, Nilton Rocha, ao menos 110 profissionais e estudantes atenderam à convocatória da entidade – uma das que organizaram atos contra o projeto – antes de se juntarem aos milhares de manifestantes que tomaram as ruas da capital fluminense na noite passada.
“Nossa expectativa é somar forças com os outros 13 sindicatos de área de saúde, mobilizar a categoria e atrair mais colegas para os próximos atos”, disse Rocha à Agência Brasil, confirmando que diversas categorias estão se somando aos protestos populares. “Há um descontentamento geral que permitiu que vários movimentos, com bandeiras distintas, se reunissem agora. Cada um reivindicando suas propostas, mas lutando por algo maior”, explicou o sindicalista.
Uma das profissionais que aderiram ao movimento foi a fisioterapeuta carioca Rafaela Woodtli. Em sua página em uma rede social, ela afirma que “o movimento contra o Ato Médico está inserido dentro do grande movimento por melhores condições de vida, de educação, de saúde, de segurança. Afinal, estamos lutando pela saúde”, diz Rafaela.
Em Blumenau, Santa Catarina, a manifestação será segunda-feira (24), às 20h. Os participantes se concentrarão na Avenida Udo Deeke, em frente ao Terminal do Aterro. Na internet, os responsáveis pela convocatória prometem bloquear as duas vias da avenida por pelo menos mínimo 30 minutos. 
Fonte: Tribuna da Bahia