De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Hipólito do Rego, os ventos do quadrante leste que passaram a soprar mais forte no final da manhã e durante a tarde de hoje, assim como a forte amplitude de maré (baixamar e preamar intensos), resultaram no revolvimento do fundo e trouxeram o material tóxico para as areias. “Isso demonstra que essas áreas ainda devem receber limpeza e monitoramento, e que ainda estão vulneráveis”, afirma o secretário.
Ainda de acordo com ele, foi observado durante a vistoria que as atividades de pesca artesanal não cessam mesmo com os avisos divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. “O alerta para que pescadores artesanais e profissionais não utilizem a área continua valendo, já que não temos ainda como dimensionar o tamanho do impacto causado ao ecossistema”, recomenda a Vigilância Sanitária do município.
Conforme a FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico do óleo MF 380, disponível no site da Petrobras, em contato com a pele, o combustível marítimo pode causar irritação moderada, irritação respiratória, sonolência e vertigens (efeitos narcóticos), pode ser nocivo em caso de ingestão e por penetração das vias respiratórias, além de ser suspeito em causar câncer.
“Isso significa que se alguém se alimentar desses animais, como camarões e peixes, estará sob risco. Além disso, o contato com esse produto é extremamente perigoso”, enfatizou Hipólito.
De acordo com o secretário um dossiê está sendo elaborado para apresentação pública, na qual será exposta a extensão dos danos e a imprudência no combate à poluição e a resposta à emergência.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião
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