Dois dias após a rescisão do contrato de Adriano, o Corinthians já pensa em um nome para substitui-lo. Mesmo contando com sete atacantes no elenco - Liedson, Emerson, Jorge Henrique, Willian, Gilsinho, Bill e Elton -, o desejo da diretoria é ter mais um atleta de ponta no setor, principalmente para a Libertadores, principal objetivo do clube para esta temporada. O nome, no entanto, só será discutido quando a comissão técnica voltar do México, onde a equipe paulista enfrenta o Cruz Azul, nesta quarta-feira, às 22 horas, pelo torneio continental.
"A ideia é trazer um grande atacante para o lugar do Adriano. Vamos só esperar a comissão técnica voltar para conversar e correr atrás. A ideia é substituir por um jogador à altura do Adriano", declarou o diretor de futebol do clube, Roberto de Andrade, em entrevista à TV Bandeirantes. "Não existe um nome especifico porque estavam todos longe quando aconteceu a saída do Adriano. Cada um tem um nome na cabeça", completou.
Após a saída do atacante, surgiram novas especulações sobre um possível retorno do argentino Carlitos Tevez para o Corinthians. Roberto de Andrade não negou o interesse, mas admitiu a dificuldade de tirá-lo do Manchester City. "Acho difícil que seja o Tevez porque ele reintegrou o grupo do Manchester, que recusou diversas ofertas consideráveis de clubes europeus e parece querer ficar com ele", afirmou.
Antes de pensar em um novo nome, no entanto, o clube paulista precisa resolver os últimos detalhes da saída de Adriano. A diretoria se reunirá com o procurador do atleta até o final da semana para acertar o encerramento do contrato e discutir a dívida de R$ 1,8 milhão, referente aos salários que o jogador ainda teria para receber até o final do vínculo.
"Devemos nos reunir entre amanhã (quinta-feira) e sexta para conversar com o procurador do Adriano e acertar os detalhes do fechamento do contrato. São quatro meses restantes. Vamos ver o que será bom para o clube e para o jogador. O valor (da dívida) é por volta de 1,8 milhão", disse.
Apesar de admitir a dívida, o dirigente não descartou a possibilidade de entrar com um processo de demissão por justa causa caso as partes não cheguem em um acordo. "A justa causa é um processo, quem julga é a justiça trabalhista. Não quero chegar a este ponto, talvez motivos até tenhamos, mas prefiro resolver em comum acordo. Vamos esperar o que diz o departamento jurídico", comentou.
Fonte: O Vale
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