O Festival será realizado no dia 30/8 (sábado), a partir das 17h, na Praça Dr. Cândido Motta, no Centro. Podem se inscrever duplas ou trios, utilizando os seguintes instrumentos: viola caipira, violão e/ou acordeom, sendo imprescindível a utilização de pelo menos um instrumento de corda. Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro no valor de R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 800, respectivamente.
As inscrições devem ser realizadas pelos interessados ou pelo representante legal munido de procuração com firma reconhecida, junto com a ficha de inscrição preenchida, um CD com a música concorrente gravada e uma cópia digitada impressa da letra na íntegra, constando o título da música e o nome do(s) autor(es). Serão aceitas inscrições realizadas via correio. O edital, regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.fundacc.com.br. A lista com as duplas e trios selecionados será divulgada no dia 22/8, no quadro de avisos gerais na sede da Fundacc e no site.
O evento contará também com a apresentação da Orquestra de Viola Caipira “Estrela de Ouro” e da dupla Clayton e Dennis. Mais informações (12) 3897.5661.
Viola Caipira
Símbolo original da música sertaneja, a prática da viola é mais latente nas regiões interioranas do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Geralmente o conhecimento desse instrumento é passado de geração a geração.
Muitas lendas e crendices envolvem a viola e a tradição dos violeiros. Alguns acreditam que a arte de tocar viola é um dom de Deus e, quem não nasce com ele pode até aprender a tocá-la, mas jamais será um violeiro de ‘destaque’Há ainda outra vertente que prega a seguinte simpatia: para tornar-se um mestre da viola é necessário rezar no túmulo de um bom violeiro na sexta-feira da Paixão. Certo é que o som das 10 cordas encanta corações pelo país desde o Descobrimento do Brasil, quando os colonos trouxeram a viola portuguesa e, inspirados nela, os primeiros caboclos começaram a fazer um instrumento a base de madeira tosca da terra. Nascia aí a viola caipira.
Fonte: FUNDACC
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