CARAGUATATUBA - UBATUBA - ILHABELA - SÃO SEBASTIÃO - Aqui você fica por dentro do que acontece no mundo, no Brasil e em nossa região!===Rede ManacÁ - Valorizando Nosso Litoral=== (Por: Diego Cardoso)
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Protestos devem bloquear pedágios de estradas de SP nesta segunda-feira

SÃO PAULO: Manifestantes vão tentar ocupar os pedágios paulistas nesta segunda-feira, 1, para exigir a redução nas tarifas e mudanças no modelo de concessão. A convocação feita pela internet foi assinada por nove grupos, entre eles o Movimento Passe Livre (MPL), que se mobilizou pela redução nas tarifas de ônibus no início da onda de protestos que tomaram conta do País.

Os manifestantes estão se organizando para se concentrar no bairro de Moreira César, em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba; na SP-75, em Indaiatuba, região de Campinas, e na Praça da Moça, em Diadema, região metropolitana de São Paulo. Desses locais, os grupos se deslocam, a partir das 17h30, para os pedágios próximos a cada ponto de concentração.
De acordo com nota distribuída pelos movimentos, além da redução nas tarifas, o objetivo é levar o governo estadual a mudar os contratos de concessão de outorga onerosa para o modelo de menor tarifa.
O texto diz que as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt foram transferidas à iniciativa privada pelo modelo de menor tarifa, pelo qual o governo federal não recebe repasses das concessionárias e a margem de lucro delas é de 8,5%. Em razão disso, o custo do pedágio nessas rodovias é quatro vezes menor que nas estaduais. O pedágio nas rodovias do Estado representa 24% do custo do frete. Sindicatos de transportadores de cargas da região de Sorocaba manifestaram apoio à mobilização, mas até a tarde deste domingo não tinham confirmado participação nos protestos.
Fonte: Estadão

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Congresso entra em ritmo frenético e derruba até voto secreto para cassação

Foto: Dida Sampaio/AE
BRASIL: Em marcha forçada pela pressão das ruas, Câmara e Senado adotaram um ritmo frenético de votações ontem e aprovaram várias propostas - algumas em tramitação há décadas - que surgiram na pauta de reivindicação da sociedade nas manifestações dos últimos dias.

Nesse compasso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) que institui o voto aberto para processos de cassação de mandato de parlamentar por falta de decoro e por condenação criminal, que ficou quase seis anos no limbo das votações. O Senado concluiu a votação, relâmpago, da lei que regulamenta a distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) com uma cláusula de proteção aos Estados. O Congresso deveria ter deliberado sobre as regras de distribuição do fundo em 1991.

Tanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quanto o da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convidaram representantes de movimentos e jovens ativistas que ocupam as ruas para reuniões no Parlamento com o propósito de conhecer a pauta de reivindicações. Deles, ouviram pedidos por mais cidadania, menos corrupção e até mesmo para que Calheiros deixe a presidência do Senado e o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) renuncie à presidência da Comissão de Direitos Humanos.

Na pauta do clamor popular, a Câmara já havia rejeitado na noite de terça-feira a proposta de emenda constitucional que retrava poderes de investigação do Ministério Público. Antes apoiada pela maioria absoluta dos deputados, a chamada PEC 37 foi surpreendentemente derrubada por 430 votos contra apenas 9 a favor e 2 abstenções.

A proposta que institui o voto aberto nos processos de cassação dos parlamentares foi apresentada pela primeira vez em 2007 e, no ano passado, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) insistiu e reapresentou a ideia.

Donadon e mensaleiros. Aprovada na CCJ da Câmara, será agora apreciada por uma comissão especial. Depois, seguirá para o plenário, onde terá de ser aprovada por 308 votos, em dois turnos. O projeto já foi aprovado pelo Senado. Não será aprovada antes do julgamento do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que teve ontem pena de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por seus pares (leia na A8). Mas deverá valer para os condenados no processo do mensalão, cujo julgamento na Casa deve ocorrer em 2014.

Também será julgado por voto aberto o parlamentar que firmar contrato com órgão ou entidade pública ou assumir um cargo nessas instituições após eleito. Valerá o voto aberto se o parlamentar responder a processo de cassação por acúmulo de mandato eletivo, se for proprietário ou diretor de empresa contratada por órgão público, ou se ocupar um cargo nesse tipo de instituição. Todos esses casos já estão previstos na Constituição e podem resultar em perda de mandato, mas o voto era secreto.

Fundo estadual. O projeto que estabelece as regras para a distribuição do FPE foi aprovado em cima da hora. O STF havia decidido que o Congresso deveria criar nova legislação para o fundo dos Estados até hoje. O projeto entrará em vigor com a sanção da presidente Dilma Rousseff. Como o FPE é formado por 21,5% da receita do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), deputados e senadores inseriram um dispositivo impedindo que desonerações relativas a esses tributos, concedidas pela União para estimular determinados setores, reduzam os repasses aos Estados. Agora a União só pode desonerar impostos federais.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pressionada, Câmara de Caraguá promete mudanças no transporte e até exigir nova concessão

CARAGUATATUBA: A chuva e o frio não foram motivos para atrapalhar um grupo de aproximadamente 200 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, a participar na noite de ontem da “Manifestação Acorda Caraguá”, que culminou com uma pressão aos vereadores no plenário do Legislativo. O movimento começou por volta das 19h com saída da Praça Tom Ferreira, em frente a pista de skate e seguiu em direção à Câmara.

Gritos de “o dinheiro do meu pai não é capim, eu quero passe livre sim”, “boi, boi, boi, boi da cara preta, se não der passe livre a gente pula a roleta” e “nossa luta é forte, nós queremos mais transporte”.

Ao longo do trajeto foi entregue um panfleto cobrando redução da passagem, passe livre dos universitários, tarifa proporcional a distância de R$ 1,75 até R$ 2,75, integração gratuita, cobradores nos ônibus, novas linhas e adequação da catraca para menores de cinco anos. Os manifestantes ainda cantaram o hino nacional.

A moradora do bairro do Indaiá, Clara Barbosa Nogare, de 28 anos, disse que o movimento foi em prol do transporte. “Não concordo com a isenção do ISS à empresa. Queremos passe livre e a integração, principalmente aos estudantes”.

Diego Godoy da Silva, 24 anos, estoquista do bairro Jardim Gaivotas, destacou que além da questão do transporte, participa do protesto para lutar por melhor saúde e educação.

Tensão
O clima ficou tenso quando o grupo chegou à Câmara, interrompendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os gritos dos manifestantes acabaram por sufocar a voz do secretário da Câmara, vereador Oswaldo Pimenta de Mello Neto (PPS).

O presidente da Casa, Jose Mendes de Souza Neto, o Neto Bota (PSDB), acabou pedindo aos manifestantes que aguardassem o final da votação do projeto para que ele pudesse ler o decreto de redução da tarifa enviado pela Prefeitura e o projeto de lei que dá isenção de ISS a empresa.

De acordo com o decreto, fica valendo a partir da zero hora de amanha a redução da tarifa, passando dos atuais R$ 3 para R$ 2,80, porém pede a isenção da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) à empresa.

O documento traz ainda um sistema integrado que estabelece que o usuário, pode utilizar novamente um ônibus num prazo de 90 minutos a partir da primeira passagem paga, desembolso na segunda viagem apenas R$ 0,50.

Porém, o anúncio feito pelo presidente da Câmara gerou protesto imediato dos manifestantes que exigiram passe livre aos estudantes e tarifa a R$ 2,75.

A partir daí, os ânimos se exaltaram e os manifestantes cobraram postura aos vereadores, principalmente em relação a votação do projeto que prevê isenção de ISS à empresa.

“Não votem, ouçam antes a população. Queremos passe livre. Fora Praiamar”, gritou um dos manifestantes.

Neto Bota começou então a negociar com o grupo. “Esse projeto foi para as Comissões e se o Jurídico da Casa entender que não dá para votar, isso será feito somente em agosto”, garantiu o presidente.

Comissão
O clima só acalmou depois que Neto Bota abriu novamente as portas do seu gabinete para conversar com uma comissão, com o compromisso de que uma empresa será contratada para analisar a atual situação do transporte na cidade. “Se for necessário vamos exigir uma nova concessão”, disse Neto Bota. Por aproximadamente meia hora, manifestantes e vereadores sentaram na mesa de negociações.

Os integrantes da Comissão de Assuntos Relevantes de Transportes da Câmara (CAR), que é formada pelos vereadores Vilma Teixeira de Oliveira Santos (PSDB), Elizeu Onofre da Silva, o Ceará da Adega (PPS), e Renato Leite Carrijo de Aguilar, o Tato Aguilar (PSD), justificaram aos manifestantes o trabalho que vem sendo feito de cobranças a empresa, com levantamento da situação do transporte.

“A pesquisa vai nos ajudar a identificar os problemas e a insatisfação dos usuários, sendo este um dos motivos que pode gerar a quebra de contrato, previsto no termo de concessão”, garantiu o vereador Tato Aguilar.

Já a presidente da Comissão, vereadora Vilma Teixeira de Oliveira Santos, alertou a indisposição da empresa em fornecer informações solicitadas pela CAR.

“Diante isso, propomos um plebiscito ou uma audiência publica para discutir o assunto”.

Ainda durante a reunião no gabinete, Jameson Duarte, um dos lideres da manifestação, destacou a necessidade do transporte para os estudantes do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e foi informado pelo presidente Neto Bota que o prefeito Antonio Carlos deve baixar ainda hoje decreto concedendo 50% de desconto no valor da passagem.

A liberação do transporte alternativo no município foi outro assunto que entrou na pauta, mas deve ter novas discussões.

Um dos vereadores mais inflamados na reunião foi  Celso Pereira (DEM). “Discutir transporte alternativo é válido, mas já temos de forma ilegal e a prefeitura não fiscaliza. Precisamos de uma lei vinda do Executivo. A gente quer que tenha cobrador nos ônibus, mas a empresa ganha na Justiça. Sugiro uma reunião entre vereadores, comissão de manifestantes com o prefeito e depois a empresa”.

Fonte: Jornal Imprensa Livre

Senado aprova projeto que define corrupção como crime hediondo

BRASIL: Sob protestos, os senadores aprovaram há pouco o projeto que define corrupção e outros delitos como crime hediondo e altera a punição para eles. A votação da proposta é uma promessa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, em pronunciamento ontem no plenário, anunciou um pacote com 17 projetos que teriam prioridade. Renan ameaça suspender o recesso legislativo em meados de julho caso o pacote não seja apreciado. Os senadores nem sequer assistiram ao jogo do Brasil.
Embora haja outros projetos semelhantes tramitando na Casa, Renan escolheu a proposta do senador Pedro Taques (PDT-MT), que estava na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto de Taques, ex-procurador da República, altera a Lei dos Crimes Hediondos e o Código Penal Brasileiro. A proposição torna não apenas a corrupção passiva e ativa crime hediondo, como também a concussão, ou seja, a exigência de vantagem indevida para si ou outra pessoa em razão da função assumida.
Em seu relatório, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) incluiu também no rol de crimes hediondos o peculato - quando o funcionário público se apropria ou desvia de bens ou valores em razão do cargo que ocupa - e o excesso de exação - um subtipo do crime de concussão, quando o funcionário público cobra por um serviço cujo pagamento estado não exige.
De acordo com o texto, a pena mínima para quem pratica concussão (exige vantagem indevida para si ou outra pessoa em razão da função assumida) passa de dois para quatro anos. Acusados do crime podem ficar presos por até oito anos.
Para corrupção ativa ou passiva e peculato, a pena mínima também passa de dois para quatro anos. A máxima se mantém em 12 anos. A pena mínima para quem pratica excesso de exação sobe de três para quatro anos. O condenado pode ficar preso, no máximo, oito anos.
Uma emenda apresentada pelo ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), acatada durante a discussão, inclui ainda o crime de homicídio simples cometido de forma qualificada - quando a pessoa tem a intenção de matar, mas tem a intenção de causar sofrimento à vítima - como hediondo.
Outra emenda do senador Wellington Dias (PT-PI) trata de peculato qualificado, ou seja, quando o crime é cometido por autoridades (ministros, membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, entre outros). A ideia é aumentar em um terço a pena, que é de quatro a doze anos, quando houver "expressivo dano causado por agente político", conforme explicou o petista.
Apesar da pressa do presidente do Senado, a proposta ainda precisa tramitar na Câmara dos Deputados. No entanto, o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não deu sinalização de que vai priorizar a proposta. 
Fonte: Débora Álvares - O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Protesto pacífico reúne mais de 3 mil pessoas em Caraguá

Foto: Bianca Shumacher
CARAGUATATUBA: Cerca de 3 mil pessoas participaram na noite de ontem, em Caraguatatuba, da manifestação em prol de melhorias em diversas áreas como saúde, educação, segurança, contra a corrupção, mas principalmente cobrando melhorias no sistema de transporte público no município. Vale lembrar que a cidade é a única da região que ainda não reduziu a tarifa da passagem de ônibus.

Acompanhados de perto por policiais militares, os manifestantes percorreram as principais ruas da região central, em um percurso de mais de duas horas, e finalizaram o protesto em frente à Câmara e a Prefeitura onde cobraram a presença do prefeito Antonio Carlos da Silva, que não estava no local.

Jovens, crianças, idosos e até cachorros se misturam pelas avenidas da cidade. O ponto inicial do protesto foi quando a organização pediu aos manifestantes que não praticassem atos de vandalismo. O start para o manifesto foi quando os presentes cantaram o Hino Nacional brasileiro. Ao longo de todo o trajeto ainda entoaram gritos de guerra, fizeram ‘ola’ coreografada e convidaram quem estava de fora para “ir pra rua”.

Motivação
O que se viu pelas ruas de Caraguatatuba foi milhares de pessoas protestando pelos mais variados motivos. Faixas, cartazes, gritos de guerra marcaram a manifestação. Mãe e filha foram às ruas da cidade também para protestar. Maria das Dores dos Santos, 53 anos, e Maryah Cassemiro, 16 anos, vieram do bairro Martin de Sá para deixar o recado. “Estou cansada de tanta corrupção. Tem jogador falando besteira e estão jogando dinheiro ralo abaixo”, desabafou a dona de casa.
“Upa??? Desculpa!!!”. Com este cartaz a estudante Cintia Arantes, 25 anos, do Rio do Ouro, mandou seu recado de que está tudo errado. Já sua amiga Lane Sofia, 24 anos, do Jardim Gaivotas, criticou o valor da tarifa de ônibus que foi o motivo inicial da manifestação.
Devidamente paramentados com lenços da cor da bandeira do Brasil, os labradores Carol e Ginger também foram às ruas para dar o Protesto pacífico reúne mais de 3 mil pessoas em Caraguá Mara Cirino/IL Marcelo Souza/IL recado ao lado da dona Maria Aparecida Logare, 56 anos, que estava com o filho João Dale Logare Neto, 32 anos. “Viemos pelos direitos dos animais, pela castração de graça, por mais saúde”, resumiu a manifestante.
O gigante acordou! Me chama de copa e investe em mim! Saí do mar para protestar! Abaixo a desapropriação!. Estas foram algumas das frases pintadas pelos manifestantes que por mais de duas horas caminharam pelas ruas centrais.

Comércio
Os principais comércios da região central fecharam as portas antes do manifesto, ou seja, por volta das 17h. Porém, o fechamento não era por conta do medo de atos de vandalismo e sim que os comerciantes queriam participar do manifesto.
“Fechei para participar do movimento com os jovens. Acho justa a luta e temos que apoiar”, disse o comerciante Sérgio Luiz dos Santos.
A reportagem encontrou também duas balconistas de uma loja de roupas ainda uniformizadas. “Fechamos a loja e viemos dar uma força. Realmente é muita corrupção e pouca saúde”, disse Cláudia Rodrigues Bittencourt.
Embora tenha sido um dos poucos que estava com a porta do comércio aberta, João Carvalho de Araújo aplaudia os manifestantes. “É muito bom ver essa juventude lutando pelos direitos. Isso é democracia, isso me emociona, pois lembro da minha época da ditadura”.
Um supermercado localizado na região central também fechou as portas, apenas para que os funcionários pudessem acompanhar a passagem dos manifestantes, reabrindo pouco tempo depois.

Monitoramento

Segundo a Secretaria de Trânsito, 18 agentes acompanharam de perto o trajeto dos manifestantes orientando o tráfego de pedestres e veículos. Momento de preocupação apenas quando os o grupo deixou de cumprir o trajeto e seguiu a rua principal central. Foi um corre corre para os marronzinhos fecharem novas vias, mas sem incidentes. A Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas e ainda várias viaturas de patrulhamento, como a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), Tático Móvel e Patrulhamento Comunitário. De acordo com o Capitão Edilson Ramos de Oliveira, o movimento foi extremamente pacífico. “Tudo foi bem organizado, claro que problemas de percurso ocorrem. Mas foi tudo tranquilo, até porque nos reunimos antes com os organizadores do evento, que prometeram uma manifestação pacífica”, comentou.

Fonte: Jornal Imprensa Livre

Ubatuba reduz passagem de ônibus de R$ 3,10 para R$ 2,90


UBATUBA: Considerando as desonerações promovidas nas tributações da folha de pagamento e do PIS-Cofins do transporte público coletivo, o prefeito de Ubatuba reduziu, por meio de decreto o valor da passagem de ônibus na cidade. O valor a ser cobrado agora é de R$ 2,90 na bilhetagem eletrônica e R$ 3,00 no pagamento avulso em dinheiro.


A passagem de ônibus havia subido na gestão passada de R$ 3,00 para R$ 3,10. O novo preço da passagem já em vigor a partir desta quarta-feira, dia 20 de junho, é válido para todas as linhas que atendem o município.
“Nós estávamos conversando com a empresa desde o início do ano e o preço da passagem era uma das pautas que já estava sendo tratada e acertada, principalmente, após o anúncio das desonerações promovidas pelo Governo Federal. Depois de um estudo e de uma conversa com os proprietários da empresa conseguimos chegar a uma tarifa de R$ 2,90 pro usuário rotineiro que utiliza a bilhetagem eletrônica, uma das maiores reduções da região e do Estado”, ressaltou o prefeito de Ubatuba, Maurício Moromizato.
Fonte: Prefeitura de Ubatuba
Agora só falta o pronunciamento da maior cidade do Litoral Norte, não é Caraguá?

São Sebastião e Ilhabela anunciam redução do valor da passagem de ônibus

REGIÃO: Em meio à onda de protestos contra o valor do transporte público, cidades do Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo anunciaram a redução no valor da passagem de ônibus.

A redução é possível por causa da medida provisória do governo federal que elimina as alíquotas de PIS/Cofins para as empresas de transporte coletivo -a isenção foi anunciada antes do início dos protestos.

As reduções anunciadas pelas prefeituras variam entre R$ 0,15 e R$ 0,11 e não atingem os R$ 0,20 possíveis de redução, segundo declaração da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann dita nesta terça-feira (18).

São José dos Campos foi a primeira cidade da região a anunciar a redução no valor da passagem e a medida entrou em vigor no último sábado (15). Agora, usuários de ônibus na cidade pagam R$ 0,10 a menos pela passagem – com isso o valor da tarifa é de R$ 3,20.

Mesmo com a redução, o valor já que a passagem de São José dos Campos continua sendo a mais cara do Vale do Paraíba ao lado de Jacareí e uma das mais caras do país – a tarifa na cidade tem o mesmo preço que a capital paulista, por exemplo. A redução no valor aconteceu quatro meses após a prefeitura de São José dos Campos reajustar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 3,30.

Nesta semana, Guaratinguetá, Ilhabela e São Sebastião também anunciaram redução nos valores das passagens de ônibus.

A tarifa do transporte coletivo em Guaratinguetá será reduzida em R$ 0,11 a partir das 0h do próximo dia 18 de julho. Com isso, a tarifa passa dos atuais R$ 2,95 para R$ 2,84. O anúncio foi feito nesta terça-feira (18).

Mensalmente, o sistema transporta pelo menos 420 mil usuários em Guaratinguetá. O último reajuste na tarifa, de R$ 2,80 para R$ 2,95, passou a vigorar em fevereiro deste ano.

São Sebastião também informou nesta terça-feira (18) que 13  linhas vão ficar mais baratas a partir da próxima segunda-feira (24). A passagem do trecho de maior movimento de ônibus na cidade de São Sebastião que custa R$ 3,05 vai cair para R$ 2,95.

Na segunda-feira (17), Ilhabela anunciou a redução de R$ 0,10 na tarifa do transporte público – o novo valor é de R$ 2,80 e está em vigor a partir desta quarta-feira (19). Cidades como Atibaia, Taubaté, Ubatuba, Jacareí e Bragança Paulista informaram que ainda estudam a redução na tarifa.


Alta na tarifa - Em Caçapava, quem anda de ônibus na cidade de Caçapava está pagando mais caro pela passagem desde o último dia 10 de junho. A nova tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 3 e a justificativa da prefeitura de Caçapava é de que o ajuste está previsto no contrato com as empresas, que estavam há dois anos sem aumentar o preço. Ainda segundo a prefeitura, a nova tarifa na cidade seria de R$ 3,10 e que o valor final foi definido com base na eliminação dos impostos federais.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e região 

Protestos mobilizam 45 mil pessoas em 14 cidades do Vale e litoral norte

Foto: Carlos Santos/G1
REGIÃO: Cerca de 45 mil pessoas foram às ruas de 14 cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado na quinta-feira (20) seguindo uma onda de protestos que ocorre em todo país há pelo menos duas semanas e que começou por conta da tarifa do transporte público.
O balanço, feito pelo G1 com as informações da Polícia Militar, mostra que Taubaté reuniu o maior número de manifestantes – cerca de 18 mil pessoas participaram do ato. Em seguida, está São José dos Campos que contou com a participação de 10 mil manifestantes. Também foram registradas manifestações em Jacareí, Cruzeiro, Guará, Lorena, Pinda, Paraibuna, Caraguá, Cachoeira Paulista, Ilhabela, Queluz, São Luiz do Paraitinga e São Bento do Sapucaí.
As manifestações terminaram com três homens detidos em São José dos Campos e Taubaté  e um ônibus queimado em Jacareí. Também em Jacareí, um outro ônibus foi cercado, recebeu chutes de manifestantes e teve as janelas quebradas. Segundo a Polícia Civil, um passageiro teve ferimentos leves.
Dutra
O maior impacto da mobilização realizada na região foi o bloqueio da via Dutra que ficou interditada por cinco horas em trechos de cinco cidades da região. Segundo a NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, ao todo foram 28 quilômetros parados somando as cinco cidades.

O maior trecho de interdição foi na altura do km 149, em São José dos Campos, que somou sete quilômetros de congestionamento. A rodovia também ficou interditada nos trechos de Jacareí, Pinda, Cachoeira Paulista e Taubaté - onde a polícia foi acionada para retirar os manifestantes da rodovia.
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

Governo federal mostra preocupação com manifestações que acontecem pelo Brasil

Dario Oliveira/20.06.2013/Futura Press/Estadão Conteúdo
BRASIL: Depois de cerca de 1 milhão de pessoas protestaram em todo o Brasil nesta quinta-feira (20), o governo federal mostrou preocupação com os protestos que acontecem pelo País.
A presidente Dilma Rousseff cancelou sua agenda de viagens devido aos protestos. Ela convocou uma reunião de emergência para a manhã desta sexta-feira (21) para tratar das manifestações populares, disse uma fonte do Palácio do Planalto.
Uma pessoa morreu no interior de São Paulo, apesar da reivindicação inicial dos manifestantes — a redução da tarifa do transporte público — ter sido amplamente atendida.
Os protestos, que começaram pacíficos, tornaram-se violentos em cidades como Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belém, Campinas e Brasília, onde um grupo chegou a invadir o Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Um princípio de incêndio atingiu uma das entradas do prédio.
A pauta de demandas dos manifestantes passou a incluir melhoria dos serviços públicos, combate à corrupção e reclamações com os gastos para a Copa do Mundo de 2014
Em Ribeirão Preto, no interior paulista, o motorista de um jipe atropelou 12 pessoas que participavam da manifestação na cidade, matando um jovem de 20 anos, segundo a Polícia Militar. Foi a primeira morte oficial registrada nos protestos, que tiveram início há cerca de duas semanas.
Na capital federal, o Batalhão de Choque do Exército se posicionou em frente ao Palácio do Planalto para proteger o prédio, enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal impedia os manifestantes de se aproximarem da Praça dos Três Poderes.
A presidente Dilma deixou o local por volta das 20h30 rumo a sua residência oficial no Palácio do Alvorada sem dar qualquer declaração.
Antes dos protestos se tornarem violentos em Brasília, os manifestantes lançavam gritos de ordem contra os gastos públicos com o Mundial no País no ano que vem.
— Da Copa eu abro mão, eu quero é mais dinheiro para a saúde e educação.
Os protestos, mais uma vez, atingiram os arredores dos estádios que receberam jogos da Copa das Confederações nesta quinta. Em Salvador, onde o Uruguai derrotou a Nigéria, a polícia entrou em confronto com um grupo de pessoas que tentava furar um bloqueio e se aproximar da Arena Fonte Nova.
No Rio, o entorno do Maracanã, onde a Espanha goleou o Taiti, teve a segurança reforçada, mas os protestos tornaram-se violentos no centro da cidade.
O escritor Arnaldo Macedo, de 60 anos, disse o que o fez ir para a rua.
— Minha motivação é a de todos que estão aqui. É a de mudança. É a de você tentar através de uma união, de uma expressão popular, mudar a situação atual do País e se ter o mínimo que é educação e saúde.
Perto da Prefeitura do Rio, manifestantes e policiais entraram em confronto e pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, depois de um início tranquilo de manifestação, que reuniu 300 mil pessoas. Um carro da emissora SBT foi incendidado por manifestantes.
Em São Paulo, 100 mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, ocuparam a Avenida Paulista, a mais importante da cidade. A manifestação foi pacífica, sendo registrados apenas pequenos enfrentamentos entre os manifestantes, que rejeitaram a presença de militantes de partidos políticos com bandeiras.
A advogada Edilene Silva, de 30 anosm disse que "é um absurdo".
— Esse é um movimento por um novo Brasil, que não seja baseado em partidos, e aí eles aparecem?
As manifestações também aconteceram em capitais de todas as regiões do Brasil, como Florianópolis, Vitória, Recife, Teresina, Belo Horizonte e João Pessoa.
Os protestos desta quinta-feira reuniram cinco vezes mais participantes do que o protesto de segunda-feira, quando mais de 200 mil pessoas foram às ruas em várias capitais. O Brasil não via uma manifestação popular dessa grandeza desde 1992, ano do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Agenda cancelada
Diante da onda de protestos no País, Dilma decidiu alterar sua agenda de viagens, que incluiria idas ao Japão e a Salvador nos próximos dias.
Em São Paulo, mais uma vez, o protesto foi convocado nas redes sociais pelo MPL (Movimento Passe Livre). A manifestação foi mantida apesar do prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) terem cedido à pressão popular e revogado o reajuste das passagens.
O MPL se manifestou em nota.
— Se antes eles diziam que baixar a passagem era impossível, a revolta do povo provou que não é. Se agora eles dizem que a tarifa zero é impossível, nossa luta provará que eles estão errados.
Nas várias cidades do País onde foram realizados protestos nesta quinta-feira, os temores da repetição dos episódios de violência e vandalismo, que aconteceram em manifestações anteriores, fizeram com que comerciantes e agências bancárias colocassem tapumes em volta de seus prédios para tentar evitar danos.
A gama de reivindicações apresentada nas redes sociais varia do pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os gastos com o Mundial a críticas a um projeto de "cura gay" patrocinado pelo presidente da Comissão de Direitos da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
As demandas incluem ainda a rejeição à Proposta de Emenda Constitucional 37, que restringe o poder de investigação do Ministério Público, e a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.
O cientista político Benedito Tadeu César, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) disse que "o protesto é contra tudo que está aí".
— Não sabemos se é uma tempestade ou um raio... Mas isso vai ter consequências.
Fonte: R7