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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Fórum Inclusivo movimenta Caraguá no final de semana


CARAGUATATUBA: O final de semana em Caraguá foi marcado pelas ações do 3º Fórum Inclusivo da Pessoa com Deficiência. No sábado (1º), a passeata “Ser diferente é normal” reuniu cerca de 200 participantes entre deficientes, familiares, educadores, integrantes do Instituto Acalento e da ONG Médicos da Alegria, entre outras instituições. Houve, também, a presença do tricampeão de paracanoagem e ex-BBB Fernando Fernandes.

A caminhada iniciou na Praça Diógenes Ribeiro Lima e percorreu algumas ruas do centro até chegar na Praça Cândido Motta. Contou com a presença do prefeito Antonio Carlos, da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, Ivy Malerba.

O ex-BBB Fernando Fernandes disse que foi um prazer estar em Caraguá para a passeata e ressaltou a importância de se quebrar barreiras, paradigmas e, com isso, mudar para melhor a vida de todos. “Todos têm deficiências e eficiências. Valorizem suas eficiências”, afirmou. Em seguida, houve várias apresentações culturais de grupos da cidade.

No domingo (2), foi realizada a Gincana da Inclusão na Praça Ton Ferreira, com a participação de sete equipes. Entre as provas houve corrida de cadeira de rodas, formação de palavras, criação de grito de guerra e elaboração de um poema com o tema deficiência. A equipe do Conselho Municipal de Deficiência (Comdefi) foi a vencedora.

Depois da gincana, o público estimado em 300 pessoas acompanhou a apresentação de Hard Core Sitting, esporte praticado sobre cadeira de rodas, que mistura manobras de BMX Freestyle e skate. O atleta Pedro Henrique Amorim, 30 anos, há sete paraplégico em decorrência de um acidente de carro, descobriu na modalidade uma maneira de se divertir e ajudar pessoas com deficiência. “Eu praticava skate e surf antes do acidente. Depois fiquei um ano trancado em casa para aprender a utilizar a cadeira de rodas. Enfrentei os medos e adaptei as manobras de skate à cadeira e no mar uso a prancha de bodyboard. Sou um exemplo de que o deficiente pode praticar esporte com segurança”, disse.

Quem quis experimentar algumas manobras na cadeira de rodas, teve à disposição a equipe do psicólogo e professor Pablo Maya, que trabalha há 10 anos no país com esportes para lesionados medulares. Alguns se aventuraram a passar pelo obstáculo chamado “costelinha”, que reproduz uma rua ou calçada com buracos, ou pelas pequenas rampas, montadas especialmente para a oficina de inclusão.

Fonte: Prefeitura de Caraguatatuba

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