SÃO SEBASTIÃO: O Dia Nacional da luta contra o abuso e exploração de crianças e adolescentes, lembrado no mês de maio, será marcado na cidade de São Sebastião por uma ação do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). A data foi inserida no calendário municipal por meio da lei 2061/2010, de autoria do vereador Ernane Primazzi, o Ernaninho.
Com o lema “Esquecer é permitir, lembrar é combater”, integrantes do conselho coordenarão membros da sociedade civil que sairão às ruas da Costa Norte e Sul, simultaneamente, no dia 19 de maio, no período das 17 às 20h.
Eles darão ênfase aos assuntos trabalhados pelo grupo e pretendem mobilizar a comunidade sobre a importância de combater os diversos tipos de violência contra crianças e jovens. Na Costa Sul, a mobilização será iniciada na Praça Vila Sahy.
De acordo com Adriana Puertas, do CMDCA, a ideia é convidar a população para participar e defender as causas levantadas pelo conselho. Isso seria mais um meio de garantir o cumprimento de diretos básicos das crianças e adolescentes, como a segurança, respeito e educação.
“Vamos sair às ruas para poder conversar com os moradores e mostrar a importância do tema, discutido no dia a dia do conselho e enfatizado nesse dia nacional. Todos estão convidados a participar e queremos sensibilizar os moradores para que contribuam de forma efetiva nessa luta”, destacou.
Dentre as metas do Comitê nacional de enfrentamento à violência e abuso sexual de crianças e adolescentes está a promoção do dia 18 de maio, que é uma data de referência da mobilização de massa nessa temática. É nesse contexto que ele realiza a Campanha anual “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”, que desde 2010 tem como símbolo uma flor.
18 de maio
O 18 de maio tornou-se o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil”, no ano de 2000, quando foi sancionada a Lei 9.970, de autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES).
A definição dessa data ocorreu por ter sido, nesse mesmo dia, no ano de 1973, a data em que a pequena Araceli Cabrera Sanches, na ocasião com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional capixaba.
Apesar de muitas pessoas terem acompanhado o caso, poucos foram capazes de denunciar o ocorrido, gerando um silêncio que acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os anos passaram, a situação vivida pela garota ainda gera revolta, assim como motiva centenas de pessoas a lutarem contra a violência infanto-juvenil.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião
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