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Com a implantação da chamada Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) pelo Ministério da Saúde uma de suas diretrizes é justamente promover ações intersetoriais para a reinserção social e reabilitação do paciente.
Estimativas da Secretaria Municipal de Saúde apontam que mais de 500 pacientes atendidos pelo CAPS I e AD já foram liberados por alta médica ou retomaram o atendimento na atenção básica.
Para o articulador da saúde mental e coordenador do CAPS I Ubirajara Nascimento a garantia da reinserção destes pacientes ao convívio social é um grande avanço e mostra que a cidade está atuando de maneira correta com as políticas públicas voltadas ao paciente psiquiátrico. “Estamos muito satisfeitos com as mudanças promovidas no município em relação ao paciente com transtornos mentais. Pensar que conseguimos atingir um número como este é muito importante porque entendemos ter dado condições para um convívio, tido como normal, às pessoas que em um passado, não muito distante, poderiam estar internados em sanatórios”, avaliou.
Atualmente o CAPS I conta, na ativa, entre os pacientes em tratamento diário intensivo, semi- intensivo, não intensivo com 300 pessoas.
Passeio
E para comemorar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial um grupo de pacientes dos CAPS I e AD terá um dia de atividades na próxima quinta-feira (21), a partir das 9h, no Balneário dos Trabalhadores, na Praia Grande, região central da cidade. Com o acompanhamento de monitores, os pacientes terão uma série de ações esportivas, lúdicas e culturais. Após as atividades a confraternização se encerra com um almoço.
“Decidimos este ano promover uma atividade voltada para os nossos pacientes e com a intenção de levá-los para um dia festivo com brincadeiras e atividades esportivas”, explicou Nascimento.
A Data
Instituído para ser celebrado anualmente em 18 de maio, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi criado após profissionais da saúde mental, cansados do tratamento dado a usuários do sistema de saúde mental organizarem o primeiro manifesto público a favor da extinção dos manicômios durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental realizado em 1987, na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Nesta manifestação nasceu o Movimento Antimanicomial.
A Política de Saúde Mental adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que em 11 anos de existência também garantiu muitos avanços na assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos pelo SUS. Tudo isto em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica instituída no país pela Lei 10.216/01 que fez com que o Governo Federal impulsionasse a construção de um modelo humanizado de atenção integral na rede pública o que mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento aos pacientes.
Fonte: Prefeitura de São Sebastião
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