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terça-feira, 25 de junho de 2013

Caraguá é a última cidade do Litoral a reduzir a passagem do ônibus coletivo de R$ 3 para R$ 2,80 - empresa tem contrato até o ano de 2037

CARAGUATATUBA: Após as manifestações ocorridas na última semana em todo o País e em Caraguatatuba com a população exigindo a redução da tarifa do transporte público, entre outras reivindicações, o prefeito Antonio Carlos da Silva (PSDB) decidiu ontem reduzir o valor da passagem do ônibus coletivo de R$ 3 para R$ 2,80. Ele foi o último prefeito da região a anunciar a queda no valor que deve vigorar a partir de quinta-feira mediante aprovação de Projeto de Lei que foi encaminhado à Câmara, onde concede redução de 4% do Imposto Sobre Serviço (ISS) para a empresa Praiamar, responsável pelo transporte público no município.
A meta é a aprovação em regime de urgência, mas o presidente da Câmara, José Mendes de Souza Neto, o Neto Bota (PSDB), antecipou que embora a propositura tenha chegado ao Legislativo, não tem informações sobre o impacto financeiro, o que inviabiliza colocar em votação em urgência. “Uma coisa é o decreto. O projeto não tem vínculo. Acho que isso pode esperar, afinal, a proposta tem que seguir um trâmite legal”.
Outra medida adotada pelo prefeito diz respeito às melhorias no transporte público. Segundo ele, uma empresa será contratada para fazer um diagnóstico sobre o funcionamento do transporte e as adequações necessárias após as melhorias viárias implantadas. “Houve uma herança com a renovação do contrato com a empresa (até o ano de 2037), sem que fosse feito esse levantamento. Agora há necessidade desses ajustes”, antecipou.
Isso significa que a empresa verá qual o real número de linhas necessário, quantas ruas, quantas avenidas, os horários adequados de pico. “Não temos mais uma cidade de 40, 50 mil habitantes”. Ele acrescentou ainda que “neste momento, vamos dar a redução da tarifa. Se o diagnóstico elaborado concluir que os serviços da empresa não é bom, vamos rever a concessão e até nova licitação. Só não entendo porque não houve manifestação quando a concessão foi renovada em mais 15 anos. É uma herança da antiga gestão”.
Antonio Carlos comentou também as outras reivindicações feitas pela população na questão do transporte público. “Bilhete único, tarifa por trecho, cobradores nos veículos são assuntos que não podemos discutir em manifestações e sim sentar, analisar planilhas, discutir o contrato, enfim, estudar tudo minuciosamente”.
Com relação às últimas manifestações na cidade, o prefeito entende serem legítimas. “É maravilhoso, é o pulmão da democracia, mas uma guerra sadia em busca dos direitos. Mas não compactuo com atos de vandalismo. Manifestação tem de ter critérios e as pessoas precisam ser cuidadosas. Fechar rodovias não é o caminho, pois impede o direito de ir e vir das pessoas. Imagine, por exemplo, numa sexta-feira, a via Dutra fechada, o acesso ao aeroporto fechado. As pessoas têm compromisso”.
Fonte: Jornal Imprensa Livre

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